terça-feira, 14 de agosto de 2012

Hemorroidas

Hemorroidas são veias ao redor do ânus ou do reto que se inflamam ou dilatam.
Durante o movimento intestinal, essas veias dilatam-se e retraem-se, geralmente voltando ao tamanho normal. No entanto, o esforço repetido para evacuar, seja por intestino preso (obstipação) ou fezes endurecidas, pode dificultar o processo de drenagem do sangue e provocar a formação de hemorroidas.
As hemorroidas podem ser externas ou internas. Quando externas, assemelham-se às varizes ou a pelotas de sangue e são visíveis na borda do ânus. Quando internas, localizam-se acima do esfíncter anal e causam sintomas mais agudos.


Causas
* Obstipação, vulgarmente conhecida como prisão de ventre;
*Gravidez: em virtude da pressão que o feto exerce sobre as veias da parte inferior do abdome;
* Obesidade: o excesso de peso também aumenta a pressão nas veias abdominais;
* Vida sedentária: diminui o estímulo para a digestão dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus;
* Componente genético: casos de hemorróidas na família podem indicar predisposição para desenvolver a doença. O inverso também é possível, isto é, desenvolvimento de hemorróidas sem que haja precedentes familiares;
* Dieta pobre em fibras e pequena ingestão de líquidos;
* Sexo anal: pode produzir fissuras numa região muito vascularizada.

Sintomas
* Coceira provocada por inchaço das veias o que aumenta a tensão sobre as terminações nervosas;
* Sangramento resultante do rompimento das veias anais (sinais de sangue aguado ou manchas de sangue perceptíveis na roupa íntima ou no papel higiênico);
* Dor ou ardor durante ou após a evacuação;
* Saliência palpável no ânus.


Tratamento
O tratamento para as hemorróidas pode ser:
a) Tópico ou local, com pomadas e supositórios;
b) Cirúrgico (hemorroidectomia), isto é, retirada das veias doentes. Por vezes, apenas a punção do coágulo que entope o vaso hemorroidário pode resolver o problema sem cirurgia;
c) Ligadura elástica: técnica que consiste no estrangulamento da veia afetada.

Recomendações
* Evite o papel higiênico que irrita e aumenta a inflamação. Lave a região anal e seque com toalha de algodão;
* Procure adotar uma dieta saudável à base de alimentos ricos em fibras e frutas frescas;
* Beba muito líquido, porém evite as bebidas alcoólicas;
* Respeite a necessidade de evacuar;
* Lembre-se: banheiro não é biblioteca. Permaneça sentado no vaso sanitário somente o tempo necessário para evacuar. Se não conseguir naquele momento, tente mais tarde. Procure relaxar. Muito esforço afetará as veias que podem já estar enfraquecidas;
* Evite permanecer muito tempo na mesma posição. Caminhe sempre que possível, inclusive no local de trabalho;
* Tome banhos de assento mornos: podem aliviar os sintomas;
* Faça compressas de gelo: ajudam a aliviar os sintomas e a eliminar o inchaço.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Retenção de líquidos

Retenção de líquidos é o nome popular que descreve o inchaço no corpo ou em parte dele.
É razoavelmente comum as pessoas sentirem que estão “retendo líquidos”. As pernas inchadas no final do dia, com marcas de pressão das meias ou dos sapatos, são um exemplo de edema – termo médico que se refere ao inchaço.
O edema é o resultado extravasamento de um líquido (pobre em proteínas do sangue) que sai dos vasos sanguíneos e vai para o tecido subcutâneo. Esse líquido confere o aspecto inchado e brilhante da pele, muitas vezes compressível por acessórios do vestuário ou mesmo com a pressão dos nossos dedos sobre a pele, deixando uma marca, um sulco, transitoriamente.
Causas
Existem mecanismos muito sofisticados para manter o equilíbrio dos líquidos no corpo. Pouco mais de dois terços dele é composto por água. Entretanto, todos os fluidos corporais, inclusive o sangue, são compartimentalizados de acordo com sua função.
Desequilíbrios nesses mecanismos, tais como variações de pressão sanguínea regional, quantidade de proteínas no sangue, quantidade de sais disponíveis no corpo, ação da força da gravidade, sedentarismo, entre outros fatores, podem favorecer o aparecimento do edema.
Outras causas possíveis são:
1) problemas renais, cardíacos ou hepáticos;
2) doenças da tireoide que provocam um tipo específico de edema;
3) remédios, como alguns anti-hipertensivos, que podem alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos;
4) reações inflamatórias, como as que ocorrem em reações alérgicas, que alteram a capacidade dos vasos de manter-se competentes contra o extravasamento líquido.
Na maioria das vezes, porém, os pequenos inchaços têm causa local, como a circulação regional insuficiente.
Sintomas
As pessoas costumam notar os sinais do edema em regiões mais suscetíveis ao acúmulo de líquidos. Isso ocorre nas pernas, nas costas de pessoas que ficam deitadas por muito tempo ou em regiões mais propensas à ação da força da gravidade.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico baseia-se na avaliação médica do quadro clínico. Pode ser necessário também pedir alguns exames de sangue que dosam a quantidade de sais e proteínas, assim como uma avaliação cardíaca, hepática, renal, imunológica e tireoidiana. Às vezes, se faz necessário também realizar exames para avaliar as veias e artérias próximas ao local mais afetado pelo inchaço.
Para cada tipo de inchaço deve haver uma causa, que requer um tratamento específico.
Recomendações
Procure um médico:
* Se seus pés incharem muito a ponto de os sapatos e meias ficarem apertados ao longo ou no final do dia;
* Se amanhecer com as pálpebras ou o rosto inchado;
* Se houver inchaço assimétrico, mesmo que leve (só uma perna, ou só um braço, por exemplo), pois pode ser um sinal de trombose;
* Se aparecer inchaço no corpo, depois de começar a usar um remédio novo. Ele pode ser efeito colateral ou reação alérgica provocados pelo medicamento.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Diabetes

Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos,etc.

Recomendações
* A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;
* Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
* O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
* O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade

Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo o que plantamos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Câncer de pâncreas‏

O pâncreas é uma glândula localizada na região superior do abdômen, atrás do estômago que faz parte do sistema digestivo. Ele é composto por três partes – cabeça, corpo e cauda – e possui duas funções distintas: a função endócrina, responsável pela produção de insulina (hormônio que controla o nível de glicemia no sangue) e a função exócrina, responsável pela produção de enzimas envolvidas na digestão e absorção dos alimentos.
Sintomas
O câncer de pâncreas é uma doença que demora a apresentar sintomas, o que retarda e dificulta o diagnóstico. Quando eles aparecem, os mais comuns são: dor abdominal de leve ou forte intensidade que se irradia para as costas, icterícia, perda de apetite e de peso, cansaço, anemia, diabetes tipo 2.

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta os sinas e sintomas e o resultado de exames de laboratório (especialmente a dosagem de uma proteína no sangue) e de imagem, tais como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPER). Em alguns casos, é preciso realizar uma biópsia para fechar o diagnóstico.

Prevenção
Não fumar e evitar o excesso de álcool são medidas importantes para a prevenção do câncer de pâncreas. Pessoas portadoras de outros fatores de risco, como pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar ou submetidas a certas cirurgias de estômago, duodeno e vesícula devem manter um acompanhamento médico regular.

Tratamento
O tratamento do câncer de pâncreas pressupõe, sempre que possível, uma cirurgia para a retirada completa do tumor. Quando já existem focos de metástases prejudicando o funcionamento de outros órgãos, ela pode ser realizada para reduzir os sintomas adversos causados pela doença. Outro recurso paliativo é a colocação de endopróteses.

Recomendações

* Dor em faixa na parte superior do abdômen, que se irradia para as costas requer atendimento médico para ser avaliada;
* Adote hábitos saudáveis de vida. Especialmente, não fume e evite excessos com o álcool, os dois fatores de risco mais importantes para o aparecimento do câncer de pancreas.

A paz que procuramos muitas vezes está no silêncio que não fazemos

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Câncer de pulmão

Câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns. A doença pode ser de dois tipos diferentes: o de pequenas células e o de não pequenas células (o tipo mais frequente).
O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão e é responsável por 90% dos casos. O câncer pulmonar primário é raro em não fumantes.
Entre os outros fatores que devem ser considerados estão a exposição a certos agentes químicos (asbesto, arsênico), a metais pesados (níquel, cromo), os fatores genéticos, a presença de doença obstrutiva crônica, como enfisema pulmonar e bronquite, e história familiar de câncer de pulmão.

SintomasOs sintomas geralmente surgem quando o câncer já está em estágio avançado e incluem tosse ou mudança no padrão da tosse do fumante, dispneia (falta de ar), dor torácica, perda de peso, cansaço e presença de sangue no escarro.

Diagnóstico
A investigação inicial pressupõe o levantamento da história do paciente e os resultados do exame de raios-X de tórax. Se for constatada a presença de lesão no pulmão, para confirmar o diagnóstico, devem ser solicitados exames complementares, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, broncoscopia e biópsia da lesão.

Tratamento
O tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Geralmente, demanda a combinação de cirurgia com quimioterapia ou radioterapia. Em alguns casos, pode ser utilizada a fototerapia dinâmica a laser, que consiste em injetar medicações que posteriormente serão ativadas com laser.
Recomendações
* Abandone o cigarro; o tabagismo é responsável pela imensa maioria dos casos de câncer de pulmão;
* Se você fuma ou fumou por mais de 10 anos, deve fazer raios-X de pulmão ou uma tomografia a cada um ou 2 anos;
* Evite a exposição a agentes químicos, ou metais pesados, como asbesto, arsênico, entre outros.

Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço