quinta-feira, 31 de maio de 2012

Prótese de mama

          Cirurgia plástica indicada para pessoas que apresentam mamas não desenvolvidas ou que apresentaram diminuição do volume devido à gravidez ou perda de peso,
e desejam ter um busto maior. Essa cirurgia plástica apresenta ótimos resultados, proporcionando um aspecto bem natural.

MAMOPLASTIA DE AUMENTO

               A utilização de prótese de silicone está indicada quando o volume for insuficiente para dar boa projeção da mama.Também é indicada em certos
tipos de ptose de mama (mama caída) e na mastopexia (ressecção de pele na mama por flacidez), para promover um bom preenchimento da mama.
              A cirurgia pouco interfere na sensibilidade da mama e na lactação. Tanto a redução quanto o aumento da mama preserva estas duas funções.
TIPO DE ANESTESIA - Local com sedação ou peridural com sedação. O tempo de internação pode variar de 6 a 12 horas.
               O resultado definitivo já é bastante evidente no pós operatório. Durante a primeira semana há a redução do edema (inchaço)
e a cicatrização ganha força. Por volta do 3º mês ocorre a báscula da mama (acomodação), a qual produz o contorno arredondado da região inferior da mama,
que logo após a cirurgia fica retificada, mas o resultado final é alcançado entre 6 meses e 1 ano.

              Orientações que devem ser seguidas após a cirurgia
Repouso relativo nas primeiras 48 horas; não deitar de lado, nem de bruços.
Usar sutiã modelador adequado.
Pode tomar banho de chuveiro sem retirar as fitas adesivas.
As fitas adesivas podem ser mantidas por 60 dias. Se sujar ou apresentar secreções, trocá-las.
Curativo será retirado em 1 semana.
Os pontos serão retirados em 2 semanas.
Depilação das axilas com cera, após 3 semanas.
Recomenda-se evitar:
Dirigir carro nas três primeiras semanas.
Fumar durante as primeiras duas semanas.
Tomar banho de imersão por duas semanas.
Cometer excessos, levantar pesos, erguer os braços exageradamente e abri-los excessivamente pelo menos por quatro semanas.
Dormir de bruços por três semanas.
Expor-se ao sol ou ao calor excessivo por quatro semanas.
Fazer exercícios ou esportes que exijam a extensão dos braços (golfe, natação, etc) por 60 dias.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cortes

        Cortes são ferimentos que ocorrem com muita frequência no ambiente doméstico. A pessoa está lidando na cozinha e se machuca com a faca, com um caco de vidro do copo que quebrou, escorrega no chão molhado, leva um tombo feio, bate a cabeça numa quina ou um objeto pesado despenca sobre sua cabeça.
Tipos e cuidados
             Quando os cortes são superficiais, o organismo se encarrega de cicatrizá-los. Na corrente sanguínea, existem plaquetas e proteínas encarregadas de formar coágulos para interromper a circulação, assim que algum vaso se rompe. No entanto, algumas medidas simples tomadas no momento do acidente podem acelerar processo de recuperação. A primeira é lavar as mãos com água e sabão (qualquer sabão) antes de prestar o atendimento para não levar germes para a área afetada. Os dois passos seguintes são comprimir o local com gaze ou pano limpo até estancar o sangue e lavar o ferimento, também com água e sabão, para remover resíduos de sujeira. Tudo isso feito com muito cuidado para não agravar a lesão.
           Se os cortes forem mais profundos, o mais urgente é estancar o sangramento. Às vezes, porém, é tanto sangue que se torna quase impossível ver o local por onde ele escapa. Nesse caso, deve-se limpar a região com um pano embebido em água até encontrar o local do ferimento. Depois é só pressioná-lo com gaze ou com um pano limpo para estancar o fluxo de sangue. Se isso não acontecer em cinco ou dez minutos, no máximo, a pessoa deve ser encaminhada para socorro médico. Cortes muito profundos com sangramento abundante exigem atendimento médico de urgência.
Cortes na cabeça
Cortes na cabeça necessitam de cuidados especiais. De modo geral, eles provocam sangramento abundante por causa do grande número de vasos sanguíneos concentrados nessa parte do corpo. Se o corte for superficial, quase sempre é suficiente lavar o local com água e sabão e comprimir o ferimento para que o sangue estanque em, no máximo, dez minutos. Já os cortes mais profundos podem necessitar de pontos que devem ser dados por um médico.
Ocasionalmente, a pancada que provocou o corte na cabeça pode também ter provocado sangramento em algum vaso situado no interior do cérebro ou nas membranas que o envolvem, as meninges. Esses casos precisam ser diagnosticados depressa, porque o sangue extravasado pode comprimir estruturas cerebrais de importância vital para a sobrevivência.
Se o hospital em que a pessoa foi atendida não possui um aparelho de tomografia computadorizada para diagnóstico imediato, é indispensável redobrar a atenção nas primeiras 24 horas depois do acidente. A pessoa deve permanecer acordada, especialmente se for uma criança. Caso apresente dor forte de cabeça, desequilíbrio ao andar, visão dupla, vômitos, pupilas dos olhos de tamanhos diferentes, sonolência, confusão mental, desmaio, sangramentos pelo nariz ou ouvido precisa ser encaminhada para assistência médica sem perda de tempo, porque esses sintomas são sugestivos de complicações neurológicas.
Recomendações
* Nunca aplique álcool, pomadas ou produtos desinfetantes no local do ferimento. Apenas lave a área com água e sabão;
* Não assopre o ferimento para não contaminar a região com os germes que habitam normalmente nossa boca;
* Não utilize algodão para estancar o sangue, porque as fibras grudarão na ferida, o que tornará mais difícil a sua remoção;
* Procure assistência médica, se surgirem sinais de infecção (vermelhidão, calor, dor, inchaço e pus) na região do ferimento;

A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Verrugas

         Verrugas são tumorações benignas de pele causadas pelo papiloma vírus humano (HPV). Esse vírus ativa o crescimento anormal de células da epiderme, que são lançadas para a superfície do corpo formando as verrugas. O aspecto, tamanho e forma dessas lesões estão diretamente ligados a um ou vários dos diferentes sorotipos de HPV responsáveis pela infecção.
        O contágio pode ocorrer por contato direto com pessoas e objetos infectados, por autoinoculação através de pequenos ferimentos que servem de porta de entrada para o vírus, nas relações sexuais e por via materno-fetal no momento do parto.
Pacientes imunodeprimidos são os mais vulneráveis ao aparecimento de verrugas causadas pelo HPV.

Sintomas

Exceção feita às verrugas plantares, que doem quando a pessoa caminha e podem sangrar, e às anogenitais, que podem coçar um pouco, as verrugas costumam ser assintomáticas.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, tomando como base o aspecto e localização das lesões. Exames laboratoriais, como o Papanicolaou, a colposcopia, e a biópsia são úteis para identificar os sorotipos de HPV envolvidos e estabelecer o diagnóstico diferencial com outras patologias.
Prevenção
Como a transmissão dos vários sorotipos de HPV, que são a causa das verrugas anogenitais ocorre por via sexual ou da mãe para o filho na hora do parto, o uso de preservativos em todas as relações sexuais é a melhor forma de prevenir esse tipo infecção.
Da mesma forma, o fato de ela ser transmitida por autoinoculação, é importante não coçar nem ferir as lesões para que o vírus não penetre por escoriações na pele.
Tratamento
Grande parte das verrugas comuns desaparece espontaneamente depois de algum tempo. Nos outros casos, o tratamento pode consistir no uso local de medicamentos específicos que promovem a cauterização química, ou na remoção cirúrgica das lesões por meio da eletrocauterização, crioterapia (destruição das lesões com nitrogênio líquido), laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.
Recomendações
* Não tente acabar com as verrugas sem o acompanhamento de um médico. Nessa tentativa, você pode provocar infecções e reinfecções com consequencias graves;
* Vale sempre lembrar que, quanto antes for instituído o tratamento, melhor será o prognóstico.


O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cirrose

Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula. A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem. Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.

Causas
O abuso do álcool é a principal causa da cirrose. Como o fígado é responsável pela metabolização dessa substância, quando exposto a doses excessivas de álcool, sofre danos em seus tecidos vitais que comprometem seu funcionamento.
Também são causas de cirrose as hepatites crônicas provocadas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite auto-imune.

SintomasOs principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros. Em casos mais avançados pode ocorrer a encefalopatia hepática (síndrome que provoca alterações cerebrais provocadas pelo mau funcionamento do fígado).
No entanto, durante muito tempo a doença pode evoluir sem causar sintomas.
Tratamento
Cirrose é um processo patológico irreversível que pode ser fatal. Portanto, é importante fazer o diagnóstico precoce para iniciar o mais depressa possível o tratamento que pode adiar ou evitar que surjam complicações mais graves.
A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico de cirrose é eliminar o agente agressor, no caso de álcool e drogas, ou combater o vírus da hepatite.
Para casos mais graves, o transplante de fígado pode ser a única solução para a cura definitiva da doença.

Fatores de Risco* Uso excessivo de álcool;
* Infecção pelos vírus da hepatite B ou C;
* Algumas doenças genéticas (por exemplo, Doença de Wilson);
* Hepatite auto-imune;
* Cirrose biliar primária.
Recomendações
* Evite o uso abusivo de álcool;
* Utilize preservativo nas relações sexuais e seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C;
* Não descuide do tratamento para as hepatites B e C crônicas a fim de que não provoquem cirrose;
* Procure vacinar-se contra hepatite B

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ronco

O ronco é um ruído provocado por estreitamento ou obstrução nas vias respiratórias superiores durante o sono. Esse estreitamento dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas.
O ronco pode ser considerado normal, quando a pessoa está dormindo em decúbito dorsal (de costas), por exemplo, porque a musculatura da garganta fica mais flácida e a língua cai um pouco para trás. Mas, é classificado como patológico, quando ocorrem grandes vibrações e ruído intenso.
O ronco pode, ainda, ser sintoma da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), patologia caracterizada por parada respiratória com duração de pelo menos dez segundos nos adultos, e dois ou três segundos nas crianças.

Causas
* Flacidez nos músculos da boca e da garganta;
* Amídalas e adenoides hipertrofiadas;
* Desvio do septo;
* Pólipos no nariz;
* Palato em forma de ogiva;
* Rinite, sinusite e obstruções nasais;
* Palato mole e úvula aumentados;
* Queixo retraído;
* Envelhecimento.

Fatores de risco

Funcionam como fatores de risco ou agravantes do problema:
* Obesidade;
* Ingestão de bebidas alcoólicas;
* Dormir em decúbito dorsal;
* Excessos alimentares antes de dormir;
* Refluxo gastroesofágico;
* Tabagismo.

Recomendações

* Roncar não é sinal de sono reparador. Se as pessoas próximas se queixam de que você ronca, leve-as a sério e procure assistência médica;
* Fique atento: os roncadores podem ser tomados por crises de sono incontrolável durante o dia, o que certamente irá prejudicar seu desempenho no trabalho e torná-lo mais vulnerável a acidentes;
* Evite ingerir álcool e dê preferência a alimentos mais leves, especialmente antes de dormir;
* Recorra a artifícios que possam ajudá-lo a dormir de lado e não de barriga para cima;
* Mantenha seu peso em níveis ideais;
* Pratique exercícios físicos;
* Não fume

No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.

sábado, 19 de maio de 2012

Menopausa


Menopausa é o nome que se dá à última menstruação, um episódio que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce.
Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente para designar o climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher.
A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida.
Causas
Todos os óvulos que a mulher produzirá ao longo da vida têm sua origem em células germinativas (ou folículos) dos ovários já presentes no instante do nascimento. Essa reserva é usada desde a primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa). Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram. Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em falência e as concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente.
Entre outras causas possíveis da menopausa, estão as cirurgias ginecológicas que incluem a retirada dos ovários.
Sintomas
Em alguns casos, a fase da menopausa e climatério é assintomática. No entanto, a maioria das mulheres começa a apresentar sintomas de intensidade variável já no início do climatério, sintomas que se intensificam com a diminuição progressiva das concentrações dos hormônios sexuais femininos. Os mais comuns são:
1) Ondas de calor ou fogachos : episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga muscular. Quando mais intensos, podem impor limitações nas tarefas do dia a dia;
2) Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
3) Manifestações urogenitais, tais como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;
Tratamento
A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas físicos (fogachos), psíquicos (depressão, irritabilidade) e os relacionados com os órgãos genitais (secura vaginal, incontinência urinária) no climatério. Além disso, funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher. No entanto, existem contraindicações que devem ser criteriosamente avaliadas, tais como o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida.
Estudos mostraram que a isoflavona de soja tem ação semelhante a do estrogênio no controle das ondas de calor.
Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool, cuidados com a saúde bucal são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.
Recomendações
* Não considere que depois da menopausa a mulher está dispensada do acompanhamento ginecológico que deve continuar sendo feito com regularidade;
* Cuide da alimentação e evite ganhar peso;
* Evite a ingestão de álcool e não fume;
* Encontre tempo para a prática diária de atividade física.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Trombose

Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e para, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.
Causas
* Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
* Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
* Terapia de reposição hormonal;
* Uso de anticoncepcionais;
* Varizes;
* Cirurgias;
* Cigarro.
Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Recomendações
* Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
* Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
* Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
* Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;

Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam porque elas o querem fazer

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Aftas

Aftas são pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral, geralmente na mucosa bucal, nas gengivas e embaixo da língua.
Elas são ovais, normalmente brancas (ou levemente amareladas), têm bordas avermelhadas e costumam medir aproximadamente 1 cm de diâmetro.
Causas Ainda não se sabe exatamente o que provoca o aparecimento das aftas. Entretanto, alguns fatores, isolados ou em conjunto, podem ser determinantes.
Sabe-se que as aftas são mais comuns em mulheres e que cerca de 30% das pessoas acometidas têm casos na família, talvez por associação genética ou exposição ambiental semelhante.
Pequenos machucados decorrentes de acidentes ou escovação excessiva podem criar ambiente propício ao aparecimento das aftas. Além disso, um sistema imunológico debilitado, carência de vitamina B12, reações alérgicas às bactérias bucais, doenças inflamatórias do sistema digestivo e até o estresse emocional podem contribuir para o surgimento das aftas.
É importante lembrar que as aftas NÃO são causadas pelos vírus herpes.
Sintomas Os sintomas podem aparecer um ou dois dias antes de a afta surgir. É comum surgir ardor ou um tipo de queimação na região afetada. Quando as aftas aparecem em grande número, pode ser difícil engolir alimentos ou líquidos, especialmente os mais ácidos.
Eventualmente, podem aparecer gânglios no pescoço (“ínguas”), cansaço e até febre.
Diagnóstico e Tratamento Não existe um exame específico para diagnosticar as aftas. É possível identificá-las com o exame clínico. Às vezes, uma biópsia da lesão pode ser necessária, se houver suspeitas de outras doenças.
As aftas pequenas geralmente não precisam de tratamento e desaparecerem em até duas semanas.
Se houver muita dor ou dificuldade para deglutir, pode-se recorrer a tratamentos sintomáticos, como os bochechos com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, assim como à aplicação de pomadas para uso oral (orabase) com analgésicos. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios sistêmicos (como os corticoides) ou medicamentos para reduzir a acidez estomacal.
Durante a recuperação, algumas medidas simples podem ajudar. Entre elas destacam-se: evitar alimentos ácidos ou muito condimentados (eles são irritantes) e escovar os dentes suavemente. Também ajuda quebrar pequenos pedaços de gelo e deixá-los dissolver na boca, como forma de aliviar a irritação.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Arritmia (Palpitações)‏

Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem consequências. Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais grave.
O ritmo das batidas de um coração normal descansado é de 60 a 100 por minuto. Os átrios (as duas câmaras menores do coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com os ventrículos (as duas câmaras maiores). Esse mecanismo ocasiona a “batida dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá… Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente.
Não entanto, às vezes as arritmias se instalam por um período maior de tempo. O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia).
Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes ( legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente as arritmias desaparecem assim que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.

Recomendações

* Se fuma, faça tudo o que puder para parar de fumar;
* Se notar batimento cardíaco irregular, rápido, ou batimento extra e não houver histórias de doenças do coração em sua família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo, estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;
* Procure um médico. Existem diversos medicamentos que podem ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos exigem a implantação cirúrgica de um marcapasso no peito do paciente para regular os batimentos cardíacos;
* Se você é nervoso, sente calor demais, tem tremores nas mãos e transpira muito, sua arritmia pode estar associada à hiperatividade da tireóide. Vá ao médico que lhe indicará o tratamento adequado.

Advertência

Palpitações acompanhadas de compressão ou aperto no peito ou de perda de consciência são graves

terça-feira, 8 de maio de 2012

Gastrite‏

Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é provocada por diferentes fatores.

Sintomas
A dor da gastrite é circunscrita, começa na região epigástrica, logo abaixo do esterno, osso vertical situado na parte anterior do tórax. Na prática, a queixa é de dor na boca do estômago, que se irradia para outros locais, se surgirem complicações.
A dor da gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação, se houver retorno do suco gástrico por defeito no esfíncter, estrutura muscular que controla a comunicação entre esôfago e estômago. A azia pode piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras.
Perda do apetite, náuseas e vômitos também são sintomas de gastrite, assim como a presença de sangue nas fezes e no vômito.

Diagnóstico
Histórico clínico e endoscopia (exame que permite visualizar a mucosa do estômago) são fundamentais para o diagnóstico da gastrite, o que não exclui a necessidade de fazer uma biópsia, ou seja, retirar fragmentos da mucosa estomacal para análise mais minuciosa ao microscópio.

Tratamento
O tratamento da gastrite tem de levar em conta o que causou a doença. Como existe associação entre Helicobacter pylorii e gastrite, se tratarmos apenas a segunda sem combater o primeiro, a probabilidade de a doença reaparecer aumenta. No entanto, ela diminuirá bastante, se os dois tratamentos ocorrerem simultaneamente. O uso de ácido acetilsalícilico, antiinflamatórios e álcool deve ser evitado.
A medicação para gastrite pode ser ministrada por via oral e os resultados obtidos são bastante satisfatórios.

Recomendações
* Respeite os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar tranquilos não é luxo, é necessidade;
* Prefira fazer pequenas refeições ao longo do dia a fazer uma grande refeição;
* Mastigue bem os alimentos, pois a digestão começa na boca;
* Dê preferência a frutas, verduras e carnes magras;
* Não fume;
* Evite tomar analgésicos, café, bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína

Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ejaculação precoce‏

Considera-se precoce a ejaculação que ocorre logo após a penetração ou até mesmo antes, sem que o homem tenha controle desse esse evento.
 
Causas
A principal causa da ejaculação precoce é a ansiedade. Embora parte dos indivíduos consiga controlá-la durante o ato sexual, a grande maioria dos ejaculadores precoces é ansiosa. O problema é que quanto mais repetidas forem essas ejaculações, mais ansiosos eles ficam, mais adrenalina produzem e mais rápido ejaculam.
 
Prevalência
A ejaculação precoce é comum na adolescência. A falta de experiência, o medo do mau desempenho ou de que alguém apareça de repente, entre outros fatores, criam um estado de ansiedade que acelera o momento da ejaculação. A tendência é o problema desaparecer à medida que são superados esses obstáculos.
A ejaculação precoce secundária pode acometer homens de qualquer idade, com tempo de ejaculação normal, mas que por algum motivo se tornaram mais ansiosos.

Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e depende do levantamento criterioso da história do paciente. na maioria dos casos, a principal queixa é a dificuldade de satisfazer a companheira.
 
Tratamento

O tratamento inclui psicoterapia e/ou o uso de antidepressivos, que aumentam a quantidade de serotonina no cérebro. O que se espera é que ele seja eficaz para baixar o nível de ansiedade e aprender a controlar a resposta ejaculatória.

Nesse processo, é muito importante contar com a ajuda de uma parceira cooperativa.


Recomendações

* Não se acanhe se tiver ejaculação precoce e procure a ajuda de um especialista para resolver o problema. A terapia sexual costuma dar bons resultados;


* Esteja aberto para o tratamento psicoterápico. Além de ajudar a resolver a causa do problema, ele envolve a participação da companheira, o que repercute na melhora do relacionamento;

* Saiba que o orgasmo simultâneo é raro. O que importa, realmente, é que os parceiros se satisfaçam com a relação sexual, cada um a sua maneira e no seu tempo;

* Considere a conveniência do uso prolongado dos antidepressivos, pois o problema costuma voltar.

O mais importantenão é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Entenda a diferença entre depressão e tristeza‏

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Cinco dicas para você dormir melhor‏

Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e faz você viver mais. A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite bem dormida

1-Travesseiro, o melhor amigo

Acredite: o seu apoio para cabeça é fundamental para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também.

2-De bruços, jamais!

A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro.

3-Colchão sem pressão

O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão .

4-- Um copo de leite morno também ajuda a encontrar o caminho para um sono tranquilo, porque o alimento possui (em concentração não muito grande, é verdade), o triptofano, que é um precursor de serotonina, outro neurotransmissor que está fortemente associado ao relaxamento profu.ndo.

5- Tenha o tempo de sono ideal. Procure dormir, ao menos, sete horas por noite.