Os testículos se localizam dentro da bolsa escrotal e são responsáveis pela produção dos espermatozoides e da testosterona, o hormônio sexual masculino. Embora represente apenas 1% dos tumores que afetam os homens, a incidência de câncer de testículo tem aumentado nos últimos anos. A doença acomete especialmente adultos jovens, brancos, entre 20 e 40 anos, fase de maior a atividade sexual e reprodutiva.
Causas e fatores de risco
Não existe ainda a causa definida para o câncer de testículo, mas sabe-se que alguns fatores de risco podem estar associados ao aparecimento da doença. O mais comum é a criptorquidia, isto é, a permanência do testículo fora da bolsa escrotal depois do nascimento.
Sintomas
A principal característica é a presença de massa escrotal ou de um nódulo endurecido e indolor no testículo, situado com mais frequência do lado direito e encontrado na palpação. Apenas alguns pacientes manifestam dor aguda nos testículos provocada por hemorragia interna nesse órgão. Dor nas costas, tosse, edema podem ser sinais de metástases resultantes da progressão da doença.
Recomendações* Faça todos os meses um autoexame dos testículos, especialmente se tem história anterior de criptorquidia ou de tumor de testículo;
* Siga as orientações de seu médico quanto ao tratamento complementar e o acompanhamento clínico especialmente nos primeiros anos depois da cirurgia.
No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
soluço
O soluço é provocado por um espasmo do diafragma, um músculo que separa o tórax do abdômen e está diretamente relacionado com a respiração. Esse espasmo é acompanhado simultaneamente pelo fechamento da glote, o que prejudica a passagem de ar para os pulmões e produz o som típico e característico do soluço. Bebês estão sujeitos a crises mais frequentes de soluço, uma vez que seu sistema nervoso ainda imaturo não atua adequadamente sobre o diafragma.
Causas
O soluço pode se benigno. Nesse caso, apesar de incômodas e desagradáveis, as crises costumam ser passageiras e autolimitadas. Elas podem ter como causa a distensão do estômago provocada pela ingestão de grande quantidade de alimentos, de bebidas carbonatadas, como os refrigerantes, ou pela deglutição de ar.
Mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, álcool, ansiedade e estresse estão entre as outras causas possíveis do distúrbio.
No entanto, as crises de soluço podem ser recorrentes ou persistentes e terem como causa problemas ligados ao sistema nervoso central, ao metabolismo, à irritação do nervo vago ou frênico, a procedimentos cirúrgicos e pós-operatórios ou a fatores emocionais.
Recomendações
Manobras caseiras;
* Prenda a respiração por alguns segundos;
* Engula uma porção de açúcar cristal (uma colher de chá), miolo de pão ou gelo moído;
* Chupe uma fatia de limão;
* Respire repetidamente dentro de um saco de papel;
* Faça gargarejos com água;
* Coce o céu da boca com um cotonete de algodão;
* Suspenda a úvula (campainha da garganta) com uma colher de chá;
* Erga os joelhos até o peito
É parte da cura o desejo de ser curado
Causas
O soluço pode se benigno. Nesse caso, apesar de incômodas e desagradáveis, as crises costumam ser passageiras e autolimitadas. Elas podem ter como causa a distensão do estômago provocada pela ingestão de grande quantidade de alimentos, de bebidas carbonatadas, como os refrigerantes, ou pela deglutição de ar.
Mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, álcool, ansiedade e estresse estão entre as outras causas possíveis do distúrbio.
No entanto, as crises de soluço podem ser recorrentes ou persistentes e terem como causa problemas ligados ao sistema nervoso central, ao metabolismo, à irritação do nervo vago ou frênico, a procedimentos cirúrgicos e pós-operatórios ou a fatores emocionais.
Recomendações
Manobras caseiras;
* Prenda a respiração por alguns segundos;
* Engula uma porção de açúcar cristal (uma colher de chá), miolo de pão ou gelo moído;
* Chupe uma fatia de limão;
* Respire repetidamente dentro de um saco de papel;
* Faça gargarejos com água;
* Coce o céu da boca com um cotonete de algodão;
* Suspenda a úvula (campainha da garganta) com uma colher de chá;
* Erga os joelhos até o peito
É parte da cura o desejo de ser curado
segunda-feira, 18 de junho de 2012
pressão arterial
A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo corpo. Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior, a pressão nas artérias atinge o valor máximo (pressão máxima ou sistólica). Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades, a pressão cai para seus valores mínimos: é a pressão mínima ou diastólica.De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão ao redor de120mmHg x 80mmHg, ou 12cm x 8cm.
Considera-se que uma pessoa está com pressão baixa, ou hipotensão arterial, quando esses níveis são menores do que 90mmHg X 60mmHg. É preciso ressalvar, porém, que pessoas saudáveis podem ter níveis assim baixos sem manifestar os sinais negativos da hipotensão arterial.
Considera-se que uma pessoa está com pressão baixa, ou hipotensão arterial, quando esses níveis são menores do que 90mmHg X 60mmHg. É preciso ressalvar, porém, que pessoas saudáveis podem ter níveis assim baixos sem manifestar os sinais negativos da hipotensão arterial.
Causas
Quedas de pressão podem acontecer em situações que favorecem a perda do controle do fluxo de sangue e a hipovolemia, ou seja, a diminuição da quantidade de sangue no corpo. Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicações contra a hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.
Quedas de pressão podem acontecer em situações que favorecem a perda do controle do fluxo de sangue e a hipovolemia, ou seja, a diminuição da quantidade de sangue no corpo. Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicações contra a hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.
Sintomas
Quando a pressão arterial está baixa, o fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega às células em quantidade suficiente. Podem surgir, então, os seguintes sintomas: fraqueza, perda de forças, baixa de energia, tonturas, suores frios, taquicardia e sensação de desmaio, que variam de intensidade conforme o caso.
Diagnóstico
O exame clínico e o levantamento da história do paciente são dados importantes para o diagnóstico da hipotensão, mas testes de laboratório podem fazer-se necessários para respaldar o diagnóstico. Em alguns casos, é necessário pedir um exame chamado MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial).
Quando a pressão arterial está baixa, o fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega às células em quantidade suficiente. Podem surgir, então, os seguintes sintomas: fraqueza, perda de forças, baixa de energia, tonturas, suores frios, taquicardia e sensação de desmaio, que variam de intensidade conforme o caso.
Diagnóstico
O exame clínico e o levantamento da história do paciente são dados importantes para o diagnóstico da hipotensão, mas testes de laboratório podem fazer-se necessários para respaldar o diagnóstico. Em alguns casos, é necessário pedir um exame chamado MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial).
Tratamento
Nos casos de queda brusca de pressão arterial, as seguintes medidas podem ajudar a controlar a crise: a pessoa deve deitar-se numa posição confortável e, se possível, com os pés mais elevados do que o coração e a cabeça; deve também ingerir bastante líquido, mas em pequenos goles e dar preferência a sucos de frutas, se estiver em jejum há muito tempo.
Nos casos de queda brusca de pressão arterial, as seguintes medidas podem ajudar a controlar a crise: a pessoa deve deitar-se numa posição confortável e, se possível, com os pés mais elevados do que o coração e a cabeça; deve também ingerir bastante líquido, mas em pequenos goles e dar preferência a sucos de frutas, se estiver em jejum há muito tempo.
Recomendações
* Levante-se com cuidado. Se estiver deitado/a, sente-se primeiro na cama e permaneça nessa posição por alguns minutos antes de ficar em pé;* Beba bastante líquido para evitar a desidratação e a hipovolemia;
* Verifique se os medicamentos que está usando têm algum tipo de ação sobre pressão arterial;
* Pratique exercícios físicos regularmente: eles têm ação benéfica sobre a circulação sanguínea e a pressão arterial;
* Evite permanecer por longos períodos em ambientes muito quentes e úmidos;
A persistência é o menor caminho do êxito.
* Levante-se com cuidado. Se estiver deitado/a, sente-se primeiro na cama e permaneça nessa posição por alguns minutos antes de ficar em pé;* Beba bastante líquido para evitar a desidratação e a hipovolemia;
* Verifique se os medicamentos que está usando têm algum tipo de ação sobre pressão arterial;
* Pratique exercícios físicos regularmente: eles têm ação benéfica sobre a circulação sanguínea e a pressão arterial;
* Evite permanecer por longos períodos em ambientes muito quentes e úmidos;
A persistência é o menor caminho do êxito.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Bursite
Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da bursite são:
* Dor;
* Edema (inchaço);
* Inflamação;
* Restrição de movimento.
Causas
Entre as causas da bursite destacam-se:
* Traumatismos;
* Infecções;
* Lesões por esforço;
* Uso excessivo das articulações;
* Movimentos repetitivo;
* Artrite (inflamação das articulações);
* Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação).
Tratamento
O tratamento deve ser feito sob orientação médica e inclui o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares, aplicações de gelo e redução dos movimentos na área afetada. Exercícios fisioterápicos podem ajudar, desde que orientados por profissionais especializados. Casos mais graves podem exigir intervenção cirúrgica.
Recomendações
* Não se automedique. Analgésicos podem ser contraindicados para mulheres grávidas e pessoas com histórico de úlcera;
* Deixe a área afetada descansar o máximo possível;
* Faça aplicações de gelo no local;
* Procure descobrir as atividades que disparam o processo inflamatório e evite-as;
* Faça exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e dos tendões ou fisioterapia apenas sob a orientação de um profissional.
Advertência
Pressão no peito e dor que se reflete pelos braços e costas podem ser indicativas de um problema cardíaco e não de bursite.
Procure assistência médica para diagnóstico.
A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável.
sábado, 9 de junho de 2012
Câimbras
São clássicas as cenas do jogador de futebol, que pega a bola, sai em disparada rumo ao gol, quase certo, e de repente cai, contorcendo-se de dor nos músculos da perna.
Câimbras podem acontecer quando menos se espera. De repente, a pessoa sente uma dor intensa provocada por contrações involuntárias de um ou mais músculos, repentinas e prolongadas. As contrações usualmente se instalam nos membros inferiores e ocorrem em espasmos, tornando visíveis os músculos e tendões contraídos.
Causas
Em geral, as câimbras musculares são causadas pela prática de esportes ou por determinadas atividades profissionais. Já as câimbras noturnas na perna, muitas vezes não têm causa aparente, mas sugerem a associação com algumas doenças sistêmicas.
Entre as causas mais comuns das câimbras, é válido citar:
1) Uso exagerado da musculatura
2) Desidratação
3) Baixas temperaturas
4) Má circulação
5) Compressão de raízes nervosas
6) Carência de sais minerais
Prevenção
Câimbras não têm cura, mas alguns cuidados simples podem prevenir a repetição das crises:
1) Boa hidratação
Tome bastante líquido durante o dia, especialmente antes de praticar exercícios vigorosos. Bem hidratados, os músculos se contraem e relaxam com mais facilidade.
2) Exercícios de alongamento
O alongamento deve ser feito antes e depois de qualquer exercício mais prolongado. Se as câimbras ocorrerem mais à noite, faça os alongamentos antes de deitar-se.
3) Alimentação balanceada
Inclua frutas e verduras na sua dieta habitual. Esses alimentos são ricos em vitaminas e sais minerais, nutrientes importantes para o funcionamento não só dos músculos, mas de todo o organismo.
Tratamento
Na maioria das vezes, os episódios dolorosos são ocasionais, duram menos de um minuto e desaparecem espontaneamente. Analgésicos e anti-inflamatórios não têm utilidade nenhuma no tratamento das câimbras. No entanto, nas crises, algumas medidas simples podem representar a melhor forma de tratamento.
1) Alongamento e massagem
Alongar o músculo em espasmo e massagear a área afetada com movimentos circulares são técnicas fundamentais para promover o relaxamento da musculatura e alívio da dor.
Quando as câimbras se manifestam nas pernas, a pessoa deve ficar em pé e colocar o peso sobre a perna acometida, dobrando o joelho para estirar os músculos da batata da perna. Se não conseguir ficar em pé, deve sentar-se, esticar a perna e puxar os pés para trás com as mãos.
2) Aplicação de calor no local
O aumento da temperatura favorece o relaxamento dos músculos.
Recomendações
* Não desanime. Os exercícios de alongamento levam tempo para produzir os efeitos necessários para prevenção e controle dos episódios de câimbras;
* Converse com seu médico a respeito da recorrência dos episódios se você faz hemodiálise ou toma remédios contra a hipertensão;
* Repouse um pouco e não force a musculatura afetada pelos episódios dolorosos;
* Lembre que a banana é um alimento rico não só em potássio, mas também
em carboidratos.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Disidrose
O que é?
Doença de causa desconhecida devida provavelmente à retenção de suor entre as células da epiderme (camada mais superficial da pele). Alterações climáticas e estresse emocional têm sido relatados como prováveis fenômenos desencadeantes.
Manifestações clínicasA doença atinge as mãos e os pés, iniciando com coceira e formação de vesículas (pequenas bolhas) endurecidas semelhantes a grãos de sagu, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés.
A coceira pode ser intensa e o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam líquido transparente. Pode ocorrer infecção secundária das lesões dando origem a lesões com pus.
O quadro ocorre em surtos que se repetem e duram de uma a duas semanas, com o ressecamento das bolhas e descamação nos locais atingidos. As lesões podem ocorrer em pequeno número mas em alguns casos tomam toda a superfície das mãos ou pés.
Quadros semelhantes são as erupções disidrosiformes, que podem ter como causa micoses ou processos alérgicos de contato ou alergia medicamentosa. Nestes casos, eliminando-se a causa, as lesões tendem a desaparecer.
Tratamento
O tratamento é feito com medicações de uso local que ajudam a aliviar a coceira, evitar infecções secundárias e aceleram a evolução natural do processo.
Doença de causa desconhecida devida provavelmente à retenção de suor entre as células da epiderme (camada mais superficial da pele). Alterações climáticas e estresse emocional têm sido relatados como prováveis fenômenos desencadeantes.
Manifestações clínicasA doença atinge as mãos e os pés, iniciando com coceira e formação de vesículas (pequenas bolhas) endurecidas semelhantes a grãos de sagu, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés.
A coceira pode ser intensa e o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam líquido transparente. Pode ocorrer infecção secundária das lesões dando origem a lesões com pus.
O quadro ocorre em surtos que se repetem e duram de uma a duas semanas, com o ressecamento das bolhas e descamação nos locais atingidos. As lesões podem ocorrer em pequeno número mas em alguns casos tomam toda a superfície das mãos ou pés.
Quadros semelhantes são as erupções disidrosiformes, que podem ter como causa micoses ou processos alérgicos de contato ou alergia medicamentosa. Nestes casos, eliminando-se a causa, as lesões tendem a desaparecer.
Tratamento
O tratamento é feito com medicações de uso local que ajudam a aliviar a coceira, evitar infecções secundárias e aceleram a evolução natural do processo.
terça-feira, 5 de junho de 2012
LIPOASPIRAÇÃO NA MEDIDA CERTA
Gostaria de fazer um alerta é preciso estar atento porque muitos pacientes chegam ao consultório com orientação errada e pensam que lipoaspiração pode emagrecer.
A cirurgia de lipoaspiração é indicada para a retirada da gordura localizada em determinadas regiões do organismo que não serão capazes de serem eliminadas através de regime alimentares ou exercícios físicos. Como é o caso da região abdominal inferior (abaixo da cicatriz umbilical).
À medida que a pessoa avança na idade este depósito tende a ficar cada vez maior, formando uma saliência mais ou menos proeminente. A região dos quadris é outra zona que também pode ser sede de acúmulo localizado de gordura, formando os culotes, nesse caso a indicação é a lipoaspiração.
À medida que a pessoa avança na idade este depósito tende a ficar cada vez maior, formando uma saliência mais ou menos proeminente. A região dos quadris é outra zona que também pode ser sede de acúmulo localizado de gordura, formando os culotes, nesse caso a indicação é a lipoaspiração.
Mas é preciso estar atento: A lipo não é recomendada para quem quer emagrecer, pois apenas molda o corpo.
Para evitar ganho de peso depois da lipoaspiração, é preciso uma alimentação correta e ter uma atividade física freqüente.
O alto consumo calórico e a falta de exercícios físicos são as causas maiores do ganho de peso.
Para que você consiga ter a sua expectativa atingida é necessário uma entrevista com o seu cirurgião, para que se possa tirar as dúvidas e desfazer as fantasias
que porventura possam ainda existir no imaginário do paciente.
É comum os pacientes chegarem ao meu consultório com um desejo de retirada de todos os excessos gordurosos em muitas regiões do corpo.
Mas a quantidade total de gordura a ser retirada não deve ser exagerada pois existe uma determinada quantidade que pode ser retirada que vai depender do peso do paciente.
Caso queira tirar suas dúvidas e entender melhor meu consultório em Nova Iguaçu fica na Rua Dr. Quintino Bocaiúva, 25 na sala 501, os telefones para marcar consultas são 2667-2786 e 2667-4773.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Bacteria KPC, a superbactéria
A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) , a“superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos (aos carbapenêmicos, especialmente) e a capacidade de tornar resistentes outras bactérias. Essa característica pode estar diretamente relacionada com o uso indiscriminado ou incorreto de antibióticos.A bactéria KPC pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. A transmissão ocorre em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.
A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.
Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção.
A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Felizmente, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar.
SintomasOs sintomas são os mesmos de qualquer outra infecção: febre, prostração, dores no corpo, especialmente na bexiga, quando a infecção atinge o trato urinário, e tosse nos episódios de pneumonia.
Diagnóstico
A confirmação do diagnóstico se dá por meio de um exame de laboratório que identifica a presença da bactéria em material retirado do sistema digestivo. Infelizmente, nem todos os hospitais estão suficientemente aparelhados para realizar esse exame.
Prevenção
A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento.
Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias. Esses recursos devem ser utilizados, tanto pelos profissionais de saúde que lidam com os doentes, como pelas visitas.
Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.
Tratamento
Existem poucas classes de antibióticos que se mostram efetivas para o tratamento das infecções hospitalares pela bactéria KPC. Daí, a importância dos cuidados com a prevenção.
Recomendações
Lave as mãos com frequência, especialmente antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes;
* Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica;
* Saiba que a maioria das infecções respiratórias não é causada por bactérias, mas, sim, por vírus sobre os quais os antibióticos não exercem nenhum efeito;
* Mantenha as visitas afastadas dos pacientes infectados;
* Higienize as mãos com álcool gel, sempre que possível;
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