O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incluir cinco novos remédios contra artrite, uma inflamação nas articulações que pode ter causas genéticas, virais e bacterianas.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11), e a rede pública terá seis meses para começar a oferecer as novas drogas.
Os novos medicamentos são da classe dos biológicos, que servem para tratar casos mais graves e avançados da doença, quando já não há resposta ao tratamento convencional.
Em geral, a artrite costuma causar fortes dores nas articulações das mãos, dos braços, do pescoço, do quadril, dos joelhos e dos pés. O medicamento serve para prevenir danos irreversíveis, aliviar o desconforto e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Com a inclusão das drogas – abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe –, o governo amplia de 10 para 15 os remédios contra a doença disponíveis na rede pública. Atualmente, 30 mil brasileiros são atendidos.
Atualmente, o Ministério da Saúde gasta em média R$ 25 mil por ano com cada paciente que usa medicamentos biológicos. Com a oferta de mais três, o curso pode cair para R$ 13 mil, pelo fato de as novas drogas serem mais baratas e muitas pessoas poderem migrar para elas. Só no ano passado, o governo investiu R$ 1 bilhão na compra desse tipo de remédio contra artrite.
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