Anemia, hipertensão, prisão de ventre, osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares. Esses são apenas alguns dos problemas de saúde que podem ser prevenidos e melhorados com o auxílio de uma boa alimentação. Quem já passou dos 60 e até agora não se preocupou com isso pode aproveitar este momento para começar.
Conforme envelhecemos, ocorre perda da massa muscular, o metabolismo diminui e há mais facilidade para acumular gordura. Quem come mal fica com tendência a ter mais gordura abdominal. Corrigir a alimentação, mesmo que seja na terceira idade, é preciso driblar um problema que afeta muitos idosos, principalmente os que moram sozinhos: o desinteresse pela alimentação. Muitos acabam ficando no café com leite e pão com manteiga em vez de fazer uma refeição mais rica
Conforme envelhecemos, ocorre perda da massa muscular, o metabolismo diminui e há mais facilidade para acumular gordura. Quem come mal fica com tendência a ter mais gordura abdominal. Corrigir a alimentação, mesmo que seja na terceira idade, é preciso driblar um problema que afeta muitos idosos, principalmente os que moram sozinhos: o desinteresse pela alimentação. Muitos acabam ficando no café com leite e pão com manteiga em vez de fazer uma refeição mais rica
Mesmo quem já se alimenta de forma saudável deve ficar atento à ingestão de cálcio. Devido à maior perda de massa óssea, principalmente em mulheres que passaram pela menopausa, as quantidades recomendadas para quem tem mais de 50 anos aumentam de 1 g para 1,2 g por dia --o equivalente a quatro copos e meio de leite (ou de iogurte, ou uma fatia de queijo).
Comer alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, também é importante: nos idosos, diminui a produção pelo estômago de uma substância chamada fator intrínseco, o que reduz a absorção desse micronutriente. Fora isso, as recomendações não mudam muito em relação às de outras faixas etárias: manter uma dieta rica em frutas, verduras e legumes e pobre em frituras e doces, fazer várias refeições mais leves por dia e beber bastante água são algumas orientações.
Na prática, pode não ser fácil, principalmente para quem já está acostumado a um tipo de alimentação por muitos anos. A dica, então, é fazer as mudanças aos poucos.
Principalmente nessa idade, a dieta não pode ser muito restritiva. É importante mudar gradativamente e indicar substituições em vez de retiradas radicais. Se a pessoa toma leite, indicamos o leite desnatado. Quem come muita manteiga pode trocá-la por margarina sem gordura trans; é preciso ajustar a dieta ao estilo de vida, e não o contrário.
Na maturidade, é preciso levar em conta certos fatores que afetam a escolha alimentar. Muitas medicações, por exemplo, podem interferir na salivação, diminuir o apetite ou alterar o gosto dos alimentos. Alterações de mastigação e deglutição também são comuns.
Comer alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, também é importante: nos idosos, diminui a produção pelo estômago de uma substância chamada fator intrínseco, o que reduz a absorção desse micronutriente. Fora isso, as recomendações não mudam muito em relação às de outras faixas etárias: manter uma dieta rica em frutas, verduras e legumes e pobre em frituras e doces, fazer várias refeições mais leves por dia e beber bastante água são algumas orientações.
Na prática, pode não ser fácil, principalmente para quem já está acostumado a um tipo de alimentação por muitos anos. A dica, então, é fazer as mudanças aos poucos.
Principalmente nessa idade, a dieta não pode ser muito restritiva. É importante mudar gradativamente e indicar substituições em vez de retiradas radicais. Se a pessoa toma leite, indicamos o leite desnatado. Quem come muita manteiga pode trocá-la por margarina sem gordura trans; é preciso ajustar a dieta ao estilo de vida, e não o contrário.
Na maturidade, é preciso levar em conta certos fatores que afetam a escolha alimentar. Muitas medicações, por exemplo, podem interferir na salivação, diminuir o apetite ou alterar o gosto dos alimentos. Alterações de mastigação e deglutição também são comuns.