sexta-feira, 28 de junho de 2013

Alterar hábitos alimentares após os 60 anos pode prevenir doenças

Anemia, hipertensão, prisão de ventre, osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares. Esses são apenas alguns dos problemas de saúde que podem ser prevenidos e melhorados com o auxílio de uma boa alimentação. Quem já passou dos 60 e até agora não se preocupou com isso pode aproveitar este momento para começar.
 Conforme envelhecemos, ocorre perda da massa muscular, o metabolismo diminui e há mais facilidade para acumular gordura. Quem come mal fica com tendência a ter mais gordura abdominal. Corrigir a alimentação, mesmo que seja na terceira idade, é preciso driblar um problema que afeta muitos idosos, principalmente os que moram sozinhos: o desinteresse pela alimentação. Muitos acabam ficando no café com leite e pão com manteiga em vez de fazer uma refeição mais rica
 Mesmo quem já se alimenta de forma saudável deve ficar atento à ingestão de cálcio. Devido à maior perda de massa óssea, principalmente em mulheres que passaram pela menopausa, as quantidades recomendadas para quem tem mais de 50 anos aumentam de 1 g para 1,2 g por dia --o equivalente a quatro copos e meio de leite (ou de iogurte, ou uma fatia de queijo).
Comer alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, também é importante: nos idosos, diminui a produção pelo estômago de uma substância chamada fator intrínseco, o que reduz a absorção desse micronutriente. Fora isso, as recomendações não mudam muito em relação às de outras faixas etárias: manter uma dieta rica em frutas, verduras e legumes e pobre em frituras e doces, fazer várias refeições mais leves por dia e beber bastante água são algumas orientações.
Na prática, pode não ser fácil, principalmente para quem já está acostumado a um tipo de alimentação por muitos anos. A dica, então, é fazer as mudanças aos poucos.
Principalmente nessa idade, a dieta não pode ser muito restritiva. É importante mudar gradativamente e indicar substituições em vez de retiradas radicais. Se a pessoa toma leite, indicamos o leite desnatado. Quem come muita manteiga pode trocá-la por margarina sem gordura trans; é preciso ajustar a dieta ao estilo de vida, e não o contrário.
Na maturidade, é preciso levar em conta certos fatores que afetam a escolha alimentar. Muitas medicações, por exemplo, podem interferir na salivação, diminuir o apetite ou alterar o gosto dos alimentos. Alterações de mastigação e deglutição também são comuns.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nutrição e envelhecimento da pele

Fatores genéticos e ambientais determinam a forma como vamos envelhecer. A produção de radicais livres é um evento natural no nosso organismo e o simples ato de respirar, por exemplo, determina essa produção.
O excesso de radicais livres, entretanto, está diretamente relacionado ao processo de envelhecimento, inclusive o da pele. Vários fatores ambientais contribuem para isso: poluição, estresse, exposição solar, excesso de atividades físicas e alimentação.
A alimentação ajuda no combate aos radicais livres
Dentre os fatores passíveis de serem modificados, a alimentação correta nos traz alguns benefícios, uma vez que, além de reduzir o consumo de alimentos que elevam a produção desses radicais, também fornece nutrientes capazes de neutralizar o efeito maléfico deste excesso.
Quanto mais natural for a sua alimentação, melhor. Alimentos industrializados são ricos em aditivos químicos, podem conter gorduras trans e gorduras saturadas e, muitas vezes, açúcar em excesso. Isso é um gatilho poderoso para a produção de radicais livres.
Alimentos com ação antioxidante é benéfica para a pele
Uma alimentação adequada trará benefícios para a sua pele e para todo o seu organismo. Estudos demonstram que alguns alimentos, ricos em substâncias antioxidantes, podem contribuir para a redução do risco de envelhecimento precoce, entre eles:
  • Chá-verde: rico em polifenóis e catequinas. Deve ser ingerido longe das refeições;
  • Tomate, melancia e goiaba: rico em licopenos, que auxiliam na prevenção de vários tipos de câncer;
  • Aveia: rica em beta-glucanas, que ajudam a controlar processos inflamatórios responsáveis pelo aumento do estresse oxidativo;
  • Açaí: rico em fitoquímicos que tem importante ação antioxidante;
  • Gergelim: diminui os danos causados pelos radicais livres;
  • Soja: possui isoflavonas que tem ação anti-inflamatória.
Para uma alimentação que colabore para prevenir a formação de radicais livres, estes alimentos devem ser incluídos diariamente na dieta, além de se evitar ao máximo produtos que contenham aditivos químicos.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Lipodistrofia Ginóide ou "Celulite"


Como o aumento de peso piora a celulite, é importante evitar engordar para ajudar a combatê-la. A gordura é a forma que nosso organismo tem para acumular reservas de energia. Se você come mais calorias do que seu corpo precisa para usar no dia a dia, elas se acumulam sob a forma de gordura. Estas reservas serão utilizadas quando seu organismo necessitar de energia, diminuindo os depósitos e, consequentemente, as gorduras armazenadas.
Está aí a fórmula para manter-se no seu peso ideal: ingerir a mesma quantidade de calorias que é necessária para seu consumo energético diário. O difícil é resistir aos apelos dos doces, tortas, chocolates, pizzas e tudo mais. Mas, com bom senso, equilíbrio e alguma força de vontade, você pode conseguir.

Entenda os alimentos
Os alimentos pertencem a grupos que terão função diversa no nosso organismo:
  • Proteínas: importantes para a formação dos tecidos. Presentes nas carnes, leite e derivados, ovos e leguminosas. Alguns destes alimentos são também ricos em gordura, devendo-se dar preferências às carnes magras (peito de frango sem pele e peixes), leite desnatado, queijos brancos e iogurte desnatado e sem açúcar. Evite as carnes gordurosas e alimentos embutidos do tipo salsicha, linguiça, salame, etc.
  • Carbohidratos: fornecem a energia necessária para as funções do organismo. As principais fontes são os pães, cereais, massas, doces e açúcar. Deve-se tomar cuidado com a ingestão destes alimentos pois, se ingeridos em excesso, a energia excedente será armazenada sob a forma de gordura.
  • Vitaminas e minerais: necessários ao correto funcionamento orgânico. As principais fontes são os vegetais. Estes alimentos, além de estimular o funcionamento intestinal por serem ricos em fibras, causam sensação de saciedade e tem baixo teor de calorias. No entanto, algumas frutas como abacate, uva e manga são ricas em calorias e devem ser ingeridas com moderação.
Uma dieta saudável deve conter alimentos dos vários grupos. Uma boa dica, fácil de aprender, é fazer um prato bem colorido.
O que você deve evitar
  • Sal em excesso. Salgadinhos, batatas fritas, castanhas, amendoim e frios (salame, mortadela, presunto, etc.) também são ricos em sal, que aumenta a retenção de líquidos no organismo.
  • Comer dois alimentos do mesmo grupo. Exemplo: arroz e batata ou frango e carne. As folhas verdes são a exceção, você pode comê-las à vontade.
  • Queijos amarelos,chocolates, creme de leite, chantilly, manteiga e frituras. São ricos em gordura.
  • Bebidas alcoólicas, doces e açúcar. São ricos em calorias que serão transformadas em gordura.
  • Longos períodos sem se alimentar. Fazer dieta não é passar fome nem fazer jejum.
  • Comer muito no jantar. À noite, seu organismo gasta menos energia, armazenando as calorias sob a forma de gordura.
O que você deve preferir:
  • Refeições ricas em verduras e legumes crus.
  • Fazer um maior número de refeições de pequena quantidade.
  • Comer mais no café da manhã e no almoço e menos no jantar. Durante o dia seu organismo vai consumir mais energia, gastando mais calorias.
  • Beber bastante água, 2 a 3 litros por dia, melhorando sua diurese.
  • Pães, massas e cereais integrais: são ricos em fibra e ajudam seu intestino a funcionar melhor.
A obesidade, além de piorar a celulite, é um risco para a sua saúde. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Dicas para montar uma boa refeição

Se você quer se alimentar bem, com alimentos de qualidade, evitando o excesso de peso e os malefícios que são decorrentes dele, as dicas abaixo vão ajudá-lo a montar uma boa refeição e aproveitá-la de uma forma melhor.
No mercado
  • Não faça compras em supermercados quando estiver com fome. A tendência é comprarmos mais do que o necessário e certamente abusaremos das guloseimas.
  • Torne-se um atento leitor de rótulos, evitando comprar alimentos que tenham componentes químicos que você nunca ouviu falar.
A escolha dos alimentos
  • Inclua no seu cardápio alimentos variados, pois quanto mais variada for sua alimentação, menor o risco de carências nutricionais.
  • A composição de uma grande refeição (almoço ou jantar), deve ser: salada (hortaliças cruas) arroz, feijão, carne e  hortaliças refogadas. Como sobremesa, dê prioridade sempre às frutas.
  • Prefira carnes magras, peixes e aves sem a pele.  Desta forma, ingerimos menor quantidade de calorias e evitamos um consumo elevado de colesterol e gorduras saturadas, que podem causar danos ao coração.
  • O consumo de fibras é fundamental para a saúde. Inclua alimentos integrais e utilize os vegetais e frutas na sua forma original, ou seja, com casca (bem lavadas!), além de sucos não coados e vegetais crus. O uso de linhaça, farelo de trigo e aveia também são recomendados, principalmente para quem sofre de constipação intestinal.
  • Procure ingerir diariamente leguminosas, como feijão, lentilha, grão de bico ou ervilhas pois esses alimentos são ricos em fibras e ferro, além de outros nutrientes.
A preparação dos alimentos
  • Prefira preparações assadas, cozidas, grelhadas ou ensopadas, diminuindo a quantidade de frituras.
  • Utilize óleo para cozinhar em quantidades moderadas (canola, milho, soja, arroz, girassol). Quantidades excessivas podem aumentar significativamente o valor calórico diário já que cada grama de gordura fornece 9 calorias.
  • Não reutilize o óleo das frituras. Quando reaquecido, o óleo sofre uma reação química que produz compostos como a acroleína, sabidamente cancerígena.
  • Utilizar sal com moderação. O sal em excesso prejudica os rins, coração e a circulação. Quando possível, substituí-lo por temperos ou ervas aromáticas. A porção diária de sal não deve ultrapassar 6g.
  • O preparo do ovo deve ser, de preferência, cozido, ou pochê. A frequência pode ser de duas a três vezes por semana, em substituição à carne. (2 ovos equivalem a cerca de 100g de carne).
    Se você quer se alimentar bem, com alimentos de qualidade, evitando o excesso de peso e os malefícios que são decorrentes dele, as dicas abaixo vão ajudá-lo a montar uma boa refeição e aproveitá-la de uma forma melhor.
    A hora da refeição
    • Faça de quatro a seis refeições por dia.
    • Iniciar a refeição pela salada, além de ser saudável, promove sensação de saciedade e  inibe o consumo excessivo de alimentos que engordam.
    • Não deixe de fazer nenhuma refeição com a intenção de perder peso pois na refeição posterior, certamente o apetite será maior e você acabará comendo mais.
    • Mastigue bem os alimentos. Se você é do tipo que “engole” o feijão com arroz como se fosse sopa e esvazia seu prato em três minutos, está fazendo tudo errado. A mastigação facilita a digestão e aciona o mecanismo de saciedade, sendo um dos princípios da reeducação alimentar.
    • Repouse o talher entre as garfadas. A digestão dos alimentos começa na boca. A mastigação faz com que o centro da saciedade seja ativado, e você se sinta satisfeito no momento correto, com a quantidade necessária de alimento.
    • Procure fazer suas refeições em ambientes tranquilos. O volume do suco gástrico no estômago é afetado pelas sensações que temos. Ele aumenta com cheiros agradáveis, sabores e pensamentos sobre alimentos e é inibido por cheiros ruins, reações emocionais adversas como medo e raiva.
    Ingestão de líquidos
    • Ingerir líquidos, de preferência, nos intervalos das refeições. Água não engorda nem emagrece. A ingestão mínima de líquidos deve ser de 6 a 8 copos por dia (1,5 - 2 litros) podendo ser na forma de água, sucos, chás, entre outros.
    • Sucos de frutas devem substituir os refrigerantes, pois são mais saudáveis, hidratam e fornecem vitaminas ao organismo.
    Doces e dietéticos
    • O hábito de comer doces todos os dias deve ser evitado. Procure deixá-los  para um dia especial ou final de semana. Os alimentos altamente calóricos também podem, eventualmente, fazer parte do cardápio. Reserve-os para ocasiões especiais como casamentos,  festas ou aniversários.
    • Em relação aos produtos dietéticos, leia o rótulo e verifique o valor calórico. Alimentos diet são normalmente isentos de açúcar, entretanto podem ser mais calóricos que os similares sem restrições. São normalmente indicados para diabéticos. Já os produtos light apresentam menor teor calórico se comparado aos  similares “não light”.
    Busque uma harmonia entre suas necessidades nutricionais e seu prazer
    A troca de hábitos alimentares deve ser gradual. Se você tentar modificar drasticamente a sua alimentação (por exemplo, nunca mais comer batatas fritas) ou fazer dietas muito restritas, não vai conseguir e irá sentir-se frustrado.
    Comer a quantidade e a qualidade necessárias significa sair da mesa sem fome, satisfeito, sabendo que ingeriu alimentos dos 3 grupos (reguladores, energéticos, e construtores), mencionados no artigo composição de uma alimentação saudável.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que é mais eficaz para emagrecer: dieta ou exercícios?

A redução da ingesta de calorias, através da modificação de hábitos alimentares, tem se mostrado mais eficiente para a perda de peso do que a atividade física realizada de forma isolada.
Entretanto, o gasto energético obtido às custas de exercícios tem sido considerado muito importante para o controle do peso, sendo muito importante a associação de dieta e exercícios para a obtenção de melhores resultados.


A matemática do emagrecimento
O emagrecimento ocorre quando gastamos mais calorias do que consumimos. Por outro lado, se comemos mais calorias do que o nosso corpo consome para exercer as suas funções, este excesso será armazenado sob a forma de gordura, e vamos engordar.
Veja um exemplo matemático: 3.500 calorias equivalem a cerca de 450g de gordura. Desta forma, para perder 450g, precisamos queimar 3.500 calorias a mais do consumimos sob a forma de alimentos.
Na prática, se reduzirmos 500 calorias por dia da nossa dieta, diariamente,  deveremos perder cerca de 450 gramas por semana (500kcal x 7 dias = 3.500kcal).
Exercícios são importantes para não voltar a engordar
Além de aumentar o consumo de calorias e, consequentemente, ser um aliado fundamental para a perda de peso, os exercícios também agregam benefícios à sua saúde, tais como: redução da pressão arterial, melhora do humor e fortalecimento do sistema cardiovascular.
Estudos mostram que as pessoas que emagrecem e conseguem sustentar o emagrecimento são aquelas que praticam atividade física de forma regular.
Ao contrário, pessoas que se submetem a dietas muito radicais, sem associar os exercícios físicos às suas atividades, são mais propensas a retornarem ao peso anterior rapidamente.
O nutricionista ou o medico é o profissional capacitado para calcular quantas calorias uma pessoa ingere por dia e reduzir a ingesta calórica de forma à reeducar o organismo para uma perda de peso gradual e que não comprometa a saúde.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Orientações Iniciais Para Perda de Peso

O excesso de peso não é apenas um incômodo do ponto de vista estético. É, principalmente, um grave fator de complicação da saúde. A obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas, hipertensão, infarto e diabetes e diminui a expectativa de vida.
A maioria das pessoas com excesso de peso, querem resolver seu problema em pouco tempo, no entanto, dietas milagrosas tem efeito temporário, pois não levam à mudança dos hábitos alimentares. Após sua interrupção, o peso volta a aumentar. A perda de peso deve ser lenta e progressiva, para que os resultados sejam duradouros e seu organismo se adapte à sua nova condição.
Não fique ansioso para perder em um mês o peso que levou anos para acumular. Vale mais a pena perder 1 quilo por mês em 10 meses e aprender a manter-se dentro do peso ideal, do que 10 quilos em 1 mês e recuperar tudo no mês seguinte. O objetivo principal é a mudança de hábitos alimentares inadequados com consequente perda de peso.
As dietas para emagrecimento não devem ser restritivas demais, pois ninguém gosta de passar fome. Elas devem fornecer uma quantidade de calorias um pouco abaixo de suas necessidades diárias, levando seu organismo a consumir gradativamente as reservas acumuladas sob a forma de gordura. Portanto, o cálculo da dieta deve ser feito de acordo com as características e hábitos de vida de cada pessoa.
Dicas iniciais
As orientações abaixo vão ajudá-lo inicialmente, até que você possa consultar um medico ou nutricionista para calcular uma dieta adequada ao seu peso ideal e seu gasto energético:
  • Não utilizar açúcar, doces, sorvetes, refrigerantes, frituras e bebidas alcoólicas.
  • Em substituição ao açúcar, pode ser usado adoçante artificial, recomendando-se um rodízio entre as diferentes substâncias encontradas no mercado.
  • Evitar as carnes vermelhas, dando preferências às carnes brancas, sendo estas sempre assadas, cozidas ou grelhadas.
  • Reduzir a ingestão de massas, batatas, farinhas e arroz. Não misturar estes alimentos em uma mesma refeição.
  • Ingerir à vontade os seguintes alimentos: couve, jiló, pepino, acelga, alface, bertalha, cebola, tomate, couve-flor, agrião, brócolis, chicórea, repolho, beringela e rúcula.
  • Não usar manteiga ou maionese.
  • Mate, chá e limonada podem ser consumidos à vontade.
  • Mastigar bem os alimentos, procurando realizar as refeições em ambientes tranquilos.
  • Não utilize a alimentação como válvula de escape para suas ansiedades. Procure praticar exercícios regularmente e ter momentos de lazer ao ar livre.
A persistência e a consciência da necessidade de mudar a relação com a alimentação são fundamentais para o sucesso da dieta de perda de peso. Evitar a obesidade é um investimento em saúde e depende não só de mudanças alimentares como também de hábitos de vida.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Constipação Intestinal

Dicas de alimentação
Devido aos hábitos alimentares da vida moderna, a constipação intestinal, mais conhecida como prisão de ventre, é um problema que atinge grande parte da população.
Pode-se dizer que uma pessoa tem constipação intestinal se ela evacua menos que 3 vezes por semana ou se houve uma diminuição do número habitual de evacuações. Também nos casos em que ocorra dificuldades para evacuar.
É mais comum em pessoas sedentárias, no sexo feminino e nos idosos e pode ser sintoma de algum outro problema gastrointestinal. Em muitos casos, a constipação surge em decorrência de fatores alimentares, como uma dieta pobre em fibras.
Em algumas pessoas, a constipação intestinal pode acabar interferindo com o funcionamento de outros órgãos e a pele é um dos mais frequentemente atingidos. Na maioria das vezes, hábitos alimentares adequados corrigem o problema. Se isso não ocorrer, um médico deve ser consultado.
Dicas para evitar a constipação
As dicas abaixo ajudam a combater a constipação intestinal. São hábitos alimentares saudáveis que devem ser seguidos diariamente para a manutenção dos resultados:
  • Beber no mínimo 2 litros de água por dia.
  • Beber 1 copo de água gelada ou morna em jejum, todos os dias.
  • Procure educar seu intestino para funcionar sempre no mesmo horário.  O horário ideal é após o café da manhã.  Mesmo sem vontade de evacuar, procure criar o hábito de ir ao banheiro logo após o desjejum.
  • Comer frutas como: mamão, ameixa, laranja com bagaço, uvas, abacaxi, manga, tangerina, pêra e maçã com casca.
  • Comer vegetais folhosos, de preferência crus ou ligeiramente refogados, tais como: agrião, alface, repolho, couve, espinafre, chicória, almeirão, mostarda, bertalha, acelga, couve-flor e brócolis.
  • Comer alimentos ricos em fibras, tais como: pães integrais, farinha de trigo integral, farelo de trigo, biscoitos enriquecidos com fibras, arroz integral e farinha de aveia.
  • Nas receitas de assados (pães, bolos, biscoitos, tortas, empadões...), em que seja usada a farinha de trigo, use metade de farinha de trigo branca e metade de farinha de trigo integral.  O resultado é muito bom e os benefícios para sua saúde são grandes.
  • Aveia em flocos e linhaça, que podem ser encontrados em supermercados ou lojas de produtos naturais, podem ser incluídos gradativamente nas refeições, adicionados ao leite ou iogurte.  Devem ser usadas 2 colheres das de sopa por dia.
  • Comer feijão, soja, lentilha, ervilha ou grão de bico diariamente.
  • Caminhadas regulares também são eficientes para ajudar o funcionamento do intestino.
  • Obedeça aos avisos de seu intestino, evitando deixar para depois quando estiver com vontade de evacuar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Pele e Nutrição

Os alimentos estão divididos em três grupos
Alimentos Energéticos: são os que fornecem energia para a realização de todos os trabalhos do nosso corpo, desde a manutenção de nossos batimentos cardíacos, até a realização de atividades física intensas. Carboidratos e Lipídeos fazem parte deste grupo de alimentos.
Alimentos Construtores: atuam na produção dos tecidos que estão em constante renovação como o cabelo, a pele, as unhas e os músculos. Os construtores também produzem anticorpos, transportam oxigênio e nutrientes para o sangue, além de regularem o equilíbrio da água. Os principais são as proteínas encontradas nas carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, nozes, feijão, soja e lentilha.
Alimentos Reguladores: são os que ajudam a metabolizar as proteínas, os carboidratos e as gorduras. Entram aqui os minerais (cálcio e ferro, por exemplo) e as vitaminas que são divididas em dois grupos:
- Vitaminas solúveis em água: vitamina C e as vitaminas do complexo B, que precisam ser consumidas diariamente, uma vez que o corpo não consegue estocá-las;
- Vitaminas solúveis em gorduras: vitaminas A, D, E, e K, possíveis de serem armazenadas.
Cada uma destas vitaminas é encontrada num grupo específico de alimentos, que em uma dieta equilibrada tem suas necessidades facilmente supridas.
Como deve ser composta uma dieta bem equilibrada?
Em uma dieta normal, para pessoas que não apresentem problemas de saúde que exijam a restrição de alguns alimentos, a composição dos nutrientes para uma dieta equilibrada deve ser:
  • 50-60% de carboidratos (massas, arroz, feijão, pães...), o que corresponde à mais da metade das calorias diárias. Dar preferência aos carboidratos integrais;
  • 12-20% de proteínas (carnes, leite, queijos e ovos);
  • 20-25% de lipídeos/gordura (óleos, manteiga, margarina...) deve-se atentar para a qualidade das gorduras e dar preferência às de origem vegetal.
Os pilares de uma alimentação saudável
Quer uma alimentação saudável sem muito mistério? Procure seguir os três conceitos abaixo:
  • Moderação: qualquer alimento pode estar presente na alimentação diária. Não existem alimentos bons ou ruins. Tudo depende da quantidade e freqüência com que são consumidos. Aqueles com maior teor de açúcar e gordura devem estar presentes em quantidades menores e poucas vezes na semana.
  • Variedade: significa comer diariamente diferentes tipos de alimentos, com representantes de todos os grupos, para que sejam garantidos os nutrientes necessários ao adequado funcionamento e desenvolvimento do organismo, sem carências ou excessos alimentares.
  • Equilíbrio: refere-se à quantidade balanceada dos diferentes alimentos, para que aquilo que é consumido diariamente forneça a proporção correta de nutrientes necessários à saúde.
Veja como montar uma boa refeição e se alimentar melhor

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Alimentos acidificantes e alcalinizantes

Dissemos que um dos recursos naturais para proteger a pele do estresse é a alimentação alcalinizante. Pode parecer estranho que a alimentação tenha algo que ver com o estresse. Vamos ver a relação que existe entre eles.
Primeiramente, o que é alimentação alcalinizante? Pelo processamento que sofrem durante a digestão, os alimentos podem dar origem a álcalis ou a ácidos dentro do organismo e se dividem, pois, em alcalinizantes e acidificantes. São alcalinizantes as frutas e os vegetais e são acidificantes as carnes, as gorduras, o leite, o açúcar, o álcool e os alimentos industrializados, que sempre contêm aditivos químicos.
Todo alimento ingerido é degradado em partículas, que são levadas para as células do corpo todo através da corrente sanguínea. O sangue tem índice de acidez/alcalinidade, representado pelo pH, que varia de 7,35 a 7,40. 




Qualquer mudança mais para a alcalinidade ou mais para a acidez altera o funcionamento do sangue. Essa faixa de equilíbrio sanguíneo é muito estreita, como tudo no organismo. Existe um ponto ótimo de funcionamento, fora do qual o rendimento se altera. É como o motor do automóvel. Se está no ponto, economiza combustível, funciona silenciosamente e rende adequadamente. Se sair do ponto, gasta mais combustível, faz barulho e cai seu rendimento.
Entende-se, portanto, que, se os alimentos consumidos contribuírem para manter o pH normal do sangue, este funcionará normalmente. Se contribuírem para acidificar o sangue, haverá necessidade de uma adaptação deste para cumprir sua função de entrega de nutrientes para as células. Essa adaptação exige maior dispêndio de energia, ou seja, gera um estresse.
As células da pele, que recebem sua nutrição pelos finíssimos vasos sanguíneos (capilares) da derme, serão atingidas pelos nutrientes levados pela corrente sanguínea. Conseqüentemente, sentirão efeitos diferentes dependendo de o sangue estar na condição ótima ou não.

Dieta normal e estresse A alimentação regular da quase totalidade da população é constituída de cerca de 90% de alimentos acidificantes. Churrasco, bifes, batata frita, farofa, feijoada, cerveja, refrigerante, doces, sorvetes, omelete, pizza, biscoito.

A alimentação regular da quase totalidade da população é constituída de cerca de 90% de alimentos acidificantes. Churrasco, bifes, batata frita, farofa, feijoada, cerveja, refrigerante, doces, sorvetes, omelete, pizza, biscoitos, cachorro quente, queijo amarelo são acidificantes e estão presentes em todas as refeições.
A composição destes alimentos introduz excesso de proteínas, excesso de gorduras (a maior parte saturada, altamente prejudicial), excesso de açúcares e deficiência de vitaminas, de sais minerais e fibras. Isto significa que as pessoas estão gerando estresse na pele por meio de alimentos não condizentes com o equilíbrio sanguíneo.
Anti-cancerígenos: fitoquímicos
Acresce a isso tudo um outro aspecto: as frutas e os vegetais contêm elementos importantíssimos para a saúde, que são os fitoquímicos, substâncias anticancerígenas naturais (evitam o câncer). Por outro lado, os alimentos acidificantes contêm, em grande parte, substâncias cancerígenas, como os nitritos e nitratos.
Estas substâncias vão exigir esforço das células para livrar-se do estímulo à formação de câncer, que ocorre a todo instante. Para conseguir isso elas necessitam de quantidade suficiente de fitoquímicos, que só podem vir da alimentação alcalinizante.
Alimentos alcalinizantes e pele sadia
Para contribuir para uma pele sadia as pessoas precisam utilizar pelo menos 70% de alimentos alcalinizantes, ou seja, frutas e vegetais, de modo que possam equilibrar os 30% de alimentos acidificantes que vão ingerir. Na verdade, embora a maioria das pessoas não se sinta capaz ou disposta a isto, quanto mais vegetariana a dieta, mais condizente com a natureza dos tecidos orgânicos ela é.
Resumindo: se você quer manter sua pele em boas condições, comece a protegê-la do estresse pela alimentação correta, com isso fornecendo a proporção certa de vitaminas, sais minerais, proteínas, glicídios, gorduras (monoinsaturadas e poliinsaturadas) e fibras solúveis e insolúveis 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

12 sintomas do câncer de mama

câncer de mama quando é descoberto precocemente tem grandes de chances de cura. Confira 12 sintomas do câncer de mama que você não deve ignorar:
  1. Mama mais dura que o normal;
  2. Presença de um sulco na mama, como se fosse um afundamento de uma parte da mama;
  3. Pequenas feridas na pele;
  4. Vermelhidão ou ardor na mama;
  5. Saída de um líquido desconhecido pelo mamilo;
  6. Espécie de "buraquinhos" na pele da mama;
  7. Alguma protuberância na mama;
  8. Veia facilmente observada e crescente;
  9. Afundamento do mamilo;
  10. Assimetria entre as duas mamas, como, por exemplo, uma maior que a outra;
  11. Pele da mama mais grossa que o normal, com aspecto de casca de laranja;
  12. Nódulo ou pequeno caroço interno, palpável e dolorido.
Se a mulher notar qualquer uma das alterações acima em sua mama, deve marcar uma consulta com um medico o mais rápido possível.

Ter um ou outro destes sintomas não significa necessariamente que a mulher possua um câncer na mama, mas, se houver qualquer alteração na mama, ela deve ir ao médico para investigar o que está acontecendo. Por vezes, pode ser apenas um nódulo benigno ou uma inflamação do tecido mamário. No entanto, é importante que ela seja consultada para que receba o tratamento adequado.
O câncer de mama é uma doença degenerativa que, quando não é tratada, pode levar a morte, pois existe a possibilidade de espalhar-se por outras áreas do corpo. Quando o câncer é tratado precocemente, ou seja, no início da lesão, tem grandes chances de cura.

Tratamento para câncer de mama

O tratamento para o câncer de mama é feito com o uso de medicamentos e, por vezes, radioterapia e/ou cirurgia para a retirada de uma parte ou de toda a mama. Caso seja necessário retirar a mama, a mulher poderá colocar uma prótese de silicone no local, para que se sinta melhor com a sua própria imagem.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Asma

Asma sintomas tratamento asma
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que atinge adultos e crianças. Seu nome vem do grego, que significa sufocante.
Nesta doença os brônquios tornam-se inflamados e contraídos impedindo a passagem do ar, desencadeando crises de asma e seus diversos sintomas.
Os sintomas da asma variam entre falta de ar leve até ataques de asma que oferecem risco de vida.
O tratamento da asma é muito eficiente no controle dos sintomas e na prevenção de novas crises. A principal arma no tratamento é a conscientização sobre doença por parte de pacientes e familiares.

Tudo sobre asma:

 

Sintomas da asma


Os sintomas da asma podem variar de pessoa a pessoa e também em cada fase da vida. Além disto, nem todas as pessoas que apresentam alguns dos sintomas têm asma.
Uma das principais características da asma são sintomas recorrentes, ou seja, os sintomas não estão presentes o tempo todo. Os sintomas de asma aparecem em diferentes circunstâncias e intensidades e em geral, estão relacionados com mudanças de temperatura, contatos com substâncias irritantes, alérgenos, poeira, ou são desencadeados por exercícios físicos ou estresse.
Os principais sinais e sintomas da asma são:

  • Falta de ar;
  • Tosse seca persistente - principalmente à noite;
  • Sibilância (chiado no peito);
  • Respiração mais rápida do que o normal;
  • Cansaço físico;
  • Sensação de aperto ou dor no peito.

Uma crise de asma pode ser leve e passar espontaneamente ou pode piorar progressivamente. Nas primeiras crises os sintomas podem até passar despercebidos, pois muitas vezes a pessoa apresenta apenas a tosse seca e chiado no peito, o que pode ser confundido com gripes e resfriados.
Em crises de asma mais fortes a tosse torna-se cada vez mais intensa, a sibilância mais constante e a pessoa sente muito cansaço o que acaba interferindo até em suas atividades diárias.
Em crises graves o desconforto respiratório é intenso, a respiração é difícil e ofegante com movimento das narinas, uso da musculatura do pescoço e do peito para respirar. Podem surgir suores, temperatura baixa, cansaço intenso, falta de ar, dificuldade para falar, caminhar ou alimentar-se. Especialmente em crianças, os lábios e unhas ficam roxos ou azulados.
Na infância a asma pode manifestar-se na forma de chiado, dificultando o diagnóstico devido a outras doenças com sintomas semelhantes. Um bebê com chiados no peito não necessariamente desenvolverá asma, mas, a persistência do chiado pode indicar que tem asma.
Um quadro de asma que se manifesta na infância pode persistir por toda a vida, evoluindo tanto para crises mais leves ou mais intensas.
A asma ainda pode manifestar-se apenas na vida adulta, porém, não se conhecem quais fatores determinam sua evolução.

Causas da asma e desencadeantes

A asma é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Dentre os principais fatores ambientais estão:
  • Poluição do ar,
  • Poeira doméstica,
  • Pólen,
  • Ácaros,
  • Mofo,
  • Ar frio,
  • Emoções fortes ou estresse,
  • Sulfitos (conservante adicionado em alguns alimentos),
  • Certos medicamentos (beta-bloqueadores, AAS e outros antiinflamatórios),
  • Reações alérgicas a comidas (amendoim, mariscos, etc.),
  • Atividades físicas.
Asma fisiopatologia
Tendo em vista estes fatores desencadeantes é compreensível que os quadros de asma sejam agravados pelo uso de carpetes, cortinas e cobertores que servem como fontes de ácaros. A fumaça do cigarro, as mudanças de temperatura, além da gripe, resfriado também podem desencadear uma crise de asma.
A asma possui uma forte ligação com a alergia. Os pulmões dos asmáticos são mais sensíveis e, por isso, produzem uma reação a qualquer substância irritante (alérgeno) presente no ambiente. Cerca de 80% a 90% das pessoas com asma também sofrem de rinite alérgica.
Os exercícios estão entre os estímulos mais comuns que desencadeiam a asma em crianças e adultos jovens. Sintomas como tosse, falta de ar e aperto no peito, levam os professores de educação física e técnicos esportivos a confundir a doença com baixa resistência física.
A razão dos exercícios desencadearem ou piorarem a asma não está bem determinado, mas parece ser uma combinação das mudanças de temperatura das vias aéreas durante o exercício com o aumento da freqüência respiratória.
A corrida está entre as modalidades que mais freqüentemente desencadeiam crises, enquanto a natação está entre as que menos induzem à asma.
No entanto é importante salientar que o tratamento adequado da asma previne o desencadeamento das crises mesmo durante a prática de atividades físicas.

Diagnóstico da asma

O diagnóstico da asma é feito pelo médico, que usa a história clínica dos sintomas e desencadeantes para iniciar uma investigação e descartar outras doenças. Após o exame físico, pode ser necessária a solicitação de exames complementares, os mais comuns são:
  • Espirometria: teste usado para medir a dilatação dos brônquios medindo a quantidade de ar que uma pessoa consegue exalar após uma inspiração profunda, e além de medir qual a velocidade da expiração.
     
  • Medidor do pico do fluxo expiratório ou peak flow. Um aparelho de peak flow mede de forma simples o pico de ar expirado. Inclusive pode ser usado em casa para melhorar o acompanhamento da asma, caso o médico recomende.
De acordo com os padrões das crises e testes, a asma pode ser classificada em:
  • Asma Intermitente:
    • Sintomas menos de uma vez por semana;
    • Crises de curta duração (leves);
    • Sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
    • Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
       
  • Asma Persistente Leve:
    • Presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
    • Presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês, porém, menos de uma vez por semana;
    • Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
       
  • Asma Persistente Moderada:
    • Sintomas diários;
    • As crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
    • Presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
    • Provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) >60% e < 80% do esperado.
       
  • Asma Persistente Grave:
    • Sintomas diários;
    • Crises freqüentes;
      Sintomas noturnos freqüentes;
    • Provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) > 60% do esperado.
 

Tratamento da asma

As crises graves de asma podem levar à morte e pesquisas recentes demonstraram que a maioria dos casos fatais ocorreu no caminho para a emergência. Por isto, uma das principais armas do tratamento é o maior conhecimento do pacientes e familiares sobre a gravidade dos sintomas e a busca precoce do atendimento emergencial.
Os objetivos do tratamento da asma são:

  • Controlar sintomas;
  • Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer;
  • Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
  • Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio;
  • Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
  • Minimizar efeitos adversos da medicação;
  • Prevenir a morte.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Asmáticos, o maior impedimento para que se atinjam objetivos é a falta de adesão ao tratamento recomendado pelo médico, o que muitas vezes é gerado pelo medo de uso de medicações. Mitos como os de que a medicação vicia, a “bombinha” mata e os corticóides engordam, acabam por reduzir o uso das medicações recomendas e afastar os pacientes do controle da asma.
Medicamentos para asma
O tratamento farmacológico da asma pode ser dividido em duas partes:

  • Medicamentos de alívio. Usados no momento da crise, incluem beta-agonistas (broncodilatores), anticolinérgicos e corticóides. Geralmente são prescritos na forma de “bombinhas” ou inaladores.
     
  • Medicamentos de manutenção. Usados para prevenir crises e controlar os sintomas de longo prazo. Geralmente incluem corticóides inalatórios, beta-agonistas de longa duração e modificadores de leucotrienos (espécie de antiinflamatórios).
Medindo o Pico do Fluxo Expiratório
O medidor do pico do fluxo avalia o fluxo de ar no momento da expiração. O médico pode informar qual o valor do PFE esperado para cada um, tendo por base idade, sexo e altura.
O aparelho medidor do pico do fluxo expiratório (PFE ou peak flow) é tão importante quanto um termômetro ou o aparelho de medir a pressão arterial, pois assim como a temperatura e a pressão, a asma pode ser mais bem controlada quando é medida.
Quando a asma está sob controle, o fluxo de ar é normal ou muito próximo do valor esperado. Porém, mesmo antes da percepção dos sintomas de uma crise de asma, o pico do fluxo expiratório pode estar diminuído, evidenciando a obstrução das vias aéreas.
Para simplificar o uso do PFE, foi criado sistema de semáforo, que correlaciona o fluxo de ar com cores:
Zona verde (Siga)
PFE entre 80% e 100% do melhor PFE esperado. Significa que a pessoa está relativamente livre de sintomas e pode manter os medicamentos em uso.
Zona amarela (Atenção)
PFE entre 50% e 80% do PFE esperado. A asma está piorando. Pode ser necessário um aumento temporário na medicação para a asma, por isto é importante entrar em contato com o médico para ajustar seu tratamento.
Zona vermelha (Perigo)
PFE abaixo de 50% do PFE esperado. O controle da asma está falhando. Se a pessoa já foi orientada sobre o uso de broncodilatador inalatório, este é o momento para usá-lo. Se o PFE não retornar à zona amarela, é recomendado o contato com médico, ou início do tratamento previamente orientado para os momentos de exacerbação da asma. Se nenhuma destas alternativas estiver disponível, o ideal é procurar o pronto socorro.
O sistema de semáforo é apenas uma recomendação para simplificar o manejo da asma e deve ser implementado sempre com orientação médica.
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Prevenção da asma e manejo de desencadeadores

As exacerbações da asma podem ser causadas por uma variedade de desencadeadores estando entre os mais comuns a poluição, os alérgenos presentes no ambiente, alimentos e medicamentos. As mudanças bruscas de temperatura, os exercícios e mesmo as emoções intensas podem desencadear os sintomas da asma.
Alguns destes desencadeadores podem ser evitados com medidas simples:

  • Manter o ambiente sempre limpo e ventilado;
  • Evitar o acúmulo de poeira e umidade em móveis;
  • Evitar o uso de tapetes, cortinas e carpetes; ou pelo menos mantê-los limpos;
  • Promover a lavagem regular de cobertores, roupas de cama e almofadas.
O tratamento da asma induzida por exercícios pode requerer o uso de medicação broncodilatadora antes da prática esportiva, como medida preventiva. Também pode ser necessário o uso contínuo de medicação antiinflamatória.
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terça-feira, 11 de junho de 2013

Microdermoabrasão (Crystal Peeling)

A microdermoabrasão é um procedimento realizado com um aparelho que produz um jato de microcristais de hidróxido de alumínio em alta pressão, bombardeando a pele ao mesmo tempo que aspira os cristais e a pele atingida por eles.


Esta "agressão" promovida pelos cristais, promove um peeling cutâneo, cuja intensidade vai variar de acordo com a quantidade de cristais, a pressão utilizada e o número de vezes que a cânula é passada na pele.

Peeling superficial a médio.

No peeling superficial, após o procedimento, a pele fica avermelhada e um pouco edemaciada (inchada). O peeling médio, que chega a atingir a segunda camada da pele, promove a formação de crostas. Após a queda das crostas, a pele pode apresentar uma vermelhidão residual por cerca de 30 dias.


São necessárias várias sessões de tratamento e os resultados são equivalentes aos dos peelings químicos superficiais e médios. O intervalo entre as aplicações variam de acordo com a profundidade atingida. Quando o procedimento é mais superficial pode ser repetido a cada 7 ou 15 dias. Os peelings médios, pelo menos a cada 30 dias.





Número de sessões necessárias varia
A quantidade de sessões necessária para se obter os melhores resultados vai variar de acordo com o que está sendo tratado e também com a intensidade do tratamento realizado. Abaixo, uma estimativa para alguns tipos de tratamento:
  • rugas: 5 a 10 sessões
  • estrias: 10 a 15 sessões
  • cicatrizes de acne: 10 a 15 sessões 

O procedimento, que é realizado no consultório, é rápido e pouco doloroso, mas recomenda-se a aplicação de um anestésico tópico para diminuir o incômodo, principalmente quando se deseja aprofundar o peeling.
Pessoas com pele de fototipo III ou superior, só devem fazer o peeling superficial, para evitar manchas residuais após o tratamento.

domingo, 9 de junho de 2013

Melanose solar ("mancha senil")

Você, com certeza, já deve ter ouvido alguém falar em "manchas senis". Elas são popularmente chamadas assim porque costumam aparecer em pessoas com idade mais avançada.
Na verdade, estas manchas não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado pelo sol ao longo dos anos. Como o resultado da ação do sol só vai aparecer com o passar do tempo, as melanoses solares são mais comuns em pessoas de idade. Daí o nome "mancha senil".
Quer comprovar?
É fácil comprovar que a mancha senil é, na verdade, uma mancha solar. Basta olhar a pele da região das axilas ou a parte interna dos braços, que ficam protegidas do sol, e ver que, apesar de terem a "mesma idade" que a pele afetada pela melanose solar, ali não se encontram as manchas.
As melanoses solares são manchas escuras, de coloração castanho a marrom, geralmente pequeninas mas que podem chegar a alguns centímetros de tamanho. Elas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. São mais frequentes em pessoas de pele clara.


O dano solar acumulado ao longo dos anos induz ao aumento do número de melanócitos (célula que produz o pigmento que dá cor à pele) e da sua atividade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele.
Prevenção e tratamento
O ideal é a prevenção do surgimento das manchas, que deve ser feita através do uso de proteção solar nas áreas continuamente expostas ao sol, onde as manchas se manifestam. Não é apenas o sol da praia ou piscina, mas também o sol do dia a dia, que paulatinamente vai danificando as células que, no futuro, vão sofrer alterações e dar origem às manchas.
O tratamento pode ser feito de várias maneiras, como a cauterização química, a criocirurgia, a dermoabrasão, os peelings químicos e o uso da luz intensa pulsada . Os resultados costumam ser bons, desde que a técnica seja empregada de forma adequada. O exagero na aplicação pode deixar manchas claras ou até mesmo cicatrizes residuais.