Dissemos que um dos recursos naturais para proteger a pele do estresse é a alimentação alcalinizante. Pode parecer estranho que a alimentação tenha algo que ver com o estresse. Vamos ver a relação que existe entre eles.
Primeiramente, o que é alimentação alcalinizante? Pelo processamento que sofrem durante a digestão, os alimentos podem dar origem a álcalis ou a ácidos dentro do organismo e se dividem, pois, em alcalinizantes e acidificantes. São alcalinizantes as frutas e os vegetais e são acidificantes as carnes, as gorduras, o leite, o açúcar, o álcool e os alimentos industrializados, que sempre contêm aditivos químicos.
Todo alimento ingerido é degradado em partículas, que são levadas para as células do corpo todo através da corrente sanguínea. O sangue tem índice de acidez/alcalinidade, representado pelo pH, que varia de 7,35 a 7,40.
Qualquer mudança mais para a alcalinidade ou mais para a acidez altera o funcionamento do sangue. Essa faixa de equilíbrio sanguíneo é muito estreita, como tudo no organismo. Existe um ponto ótimo de funcionamento, fora do qual o rendimento se altera. É como o motor do automóvel. Se está no ponto, economiza combustível, funciona silenciosamente e rende adequadamente. Se sair do ponto, gasta mais combustível, faz barulho e cai seu rendimento.
Entende-se, portanto, que, se os alimentos consumidos contribuírem para manter o pH normal do sangue, este funcionará normalmente. Se contribuírem para acidificar o sangue, haverá necessidade de uma adaptação deste para cumprir sua função de entrega de nutrientes para as células. Essa adaptação exige maior dispêndio de energia, ou seja, gera um estresse.
As células da pele, que recebem sua nutrição pelos finíssimos vasos sanguíneos (capilares) da derme, serão atingidas pelos nutrientes levados pela corrente sanguínea. Conseqüentemente, sentirão efeitos diferentes dependendo de o sangue estar na condição ótima ou não.
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