O salmão criado em cativeiro pode ser ainda mais rico em ômega 3 que o peixe selvagem. O ácido graxo poliinsaturado, essencial para a manutenção da saúde neurológica de humanos, é adquirido a partir da alimentação, seja nos plânctons das águas geladas dos mares do norte, ou na ração dada aos peixes criados em tanques.
Os animais não produzem gordura vegetal e o ômega 3 faz parte desse tipo de gordura. O peixe precisa pegar essa gordura no meio ambiente e o salmão selvagem encontra nos plânctons que existem nos mares do norte.
Os peixes menores se alimentam desse plâncton e o salmão se alimenta desses peixes, consumindo indiretamente o ômega 3, peixe que for alimentado com ômega 3, depois de um tempo passará a ter esse ácido graxo em sua carne.
No caso do salmão criado em cativeiro, que é o mais consumido no Brasil, ele é alimentado com ração que contém ômega 3. É mito, porém, acreditar que o salmão de cativeiro não tenha – ou tenha pouco – ômega 3 em relação ao peixe selvagem.
Os produtores de salmão de cativeiro perdem em produção se não alimentarem o peixe com ômega 3, já que ele é essencial para o bom crescimento do animal.
Ele ressalta que o salmão de cativeiro pode, inclusive, até ter mais ômega 3 do que o selvagem. O peixe de cativeiro se movimenta menos, podendo armazenar mais gordura. Pode ser então, que ele tenha mais ômega 3.
Ração balanceada para o peixe crescer
A alimentação do salmão de cativeiro é balanceada. Basicamente as rações são à base de proteínas, gorduras, para que o salmão tenha ômega 3 e 6, vitaminas, minerais, antibióticos, fungicidas, farinhas de peixes e carnes, porque eles são naturalmente carnívoros e, na natureza, comeriam pequenos peixes e crustáceos coloridos, eles também recebem um corante artificial na ração, para que adquiram a coloração típica, senão a carne do salmão de cativeiro seria totalmente branca.
O corante astaxantina, o carotenoide adicionado às rações, é um poderoso antioxidante.
Ele diminui a incidência de câncer e protege os olhos contra a degeneração macular [perda de visão]. O que se fala na internet é que, supostamente, os produtores de salmão adicionariam um corante derivado do petróleo, que é cancerígeno. Essa afirmação só pode ser tomada como verdade se for comprovada pela Vigilância Sanitária, responsável por fiscalizar os alimentos..
Por mais que o corante astaxantina seja benéfico, algumas pessoas podem ter alergias. Na natureza, a pigmentação é natural, já em cativeiro, é forçada..
Cerca de 90% do salmão brasileiro vem de cativeiro e ninguém está morrendo ou sofrendo surtos alérgicos
Portanto fique tranquila..