Previna nove problemas femininos com a ajuda da alimentação Dieta adequada protege contra câncer de mama, depressão e osteoporose.
Que uma boa alimentação traz benefícios enormes para a saúde, ninguém discute. Além de deixar a mente mais ligada, uma dieta equilibrada está diretamente ligada à prevenção de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto. No entanto, poucas mulheres sabem que problemas típicos de seu gênero também podem ser prevenidos com ajuda da dieta,Pensando nisso, listamos algumas complicações que são mais comuns no universo feminino e montamos um cardápio com os alimentos campeões para combater tais males
Câncer de mama
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama está entre as dez doenças que mais matam mulheres no Brasil, uma dieta balanceada pode contribuir diretamente na prevenção do câncer de mama. Isso acontece porque, na maioria das vezes, faltam nutrientes essenciais na alimentação da mulher que ajudariam na prevenção desse tipo de câncer.
Um estudo realizado pela Boston University e publicado no jornal American Journal of Epidemiology descobriu que mulheres que comem duas porções de vegetais por dia têm 45% menos chances de desenvolver câncer de mama. Segundo a pesquisa, alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes desempenham um papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama, pois são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem uma função importante na prevenção e tratamento da doença. Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Dieta adequada protege contra câncer de mama, depressão e osteoporose
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Conjuntivite Bacteriana
O que é?
A conjuntivite bacteriana é uma infecção das conjuntivas (aquela pele transparente que recobre os olhos). Ela é causada por bactérias.
Sintomas
Olhos vermelhos e lacrimejantes, produção de secreção amarelada, fotofobia (dor ao olhar para a luz) e uma sensação de que há areia dentro dos olhos. Às vezes, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda.
Contágio
Você pode pegar conjutivite através de contato direto com uma pessoa contaminada, compartilhando toalhas, mergulhando no mar em praias poluídas e usando piscinas com tratamento de cloro ausente ou ineficiente.
Como prevenir?
Não freqüente praias impróprias para banho nem piscinas que não estejam devidamente tratadas. Não coloque as mãos nos olhos infectados - seus ou de outra pessoa - e encoste-a em um olho saudável. Também evite compartilhar toalhas.
Como tratar?
São utilizados colírios antibióticos, sempre receitados por médico.
A quem recorrer?
Se perceber algum sintoma, procure seu medico.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Ômega 3: a gordura aliada do cérebro e do coração Estes ácidos graxos também combatem a depressão, o diabetes e a obesidade
O consumo de peixe, alimento rico em ômega 3, semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui os riscos de demência ao envelhecer.
Outras pesquisas apontaram a melhora do desenvolvimento escolar em crianças e adolescentes. Elas também observaram a diminuição do risco de doenças de Alzheimer e cansaço mental e a redução da ansiedade e da insônia após o consumo de alimentos ricos em ômega 3.
Combate a depressão: Pessoas portadoras de depressão possuem níveis baixos de ômega 3 o que pode ocasionar a diminuição do número de funções de neurotransmissores e receptores. A ingestão de ômega melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e o bem-estar.
Alivia os sintomas da artrite reumatoide: O consumo do ômega 3 contribui para o alívio dos sintomas desta doença porque ele possui ação anti-inflamatória. Este ácido graxo funciona como um bloqueador ou interceptador de uma enzima que produz o processo inflamatório.
É importante ressaltar que o lipídeo irá ajudar no tratamento do problema associado a outros medicamento. Por sua ação anti-inflamatória, o ômega 3 é interessante para outras doenças autoimunes de cunho inflamatório.
Ômega 3 e diabetes: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne vermelha está relacionado à obesidade.
Ômega 3 e a obesidade: O ômega 3 é interessante para combater a obesidade devido à sua ação anti-inflamatória. Afinal, a obesidade é um processo inflamatório e age de maneira a interferir na forma como o cérebro percebe a presença de comida no corpo. O organismo também utiliza o ômega-3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos. O ômega 3 também pode ser benéfico para as grávidas. O ácido graxo ajuda as mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a incidência de partos prematuros. Além disso, outras pesquisas apontam que o consumo do ômega 3 no último trimestre de gestação e nos primeiros meses de aleitamento aumenta o QI dos bebês.
A orientação para as gestantes é ingerir o ômega 3 por meio da alimentação. Comer peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, duas ou três vezes na semana e incluir oleaginosas, como a nozes, nos lanches entre as principais refeições são ótimas opções.
A suplementação com o ácido graxo só é orientada caso a grávida não possa ingerir os alimentos ricos no nutriente. Contudo, é preciso muito cuidado e orientação de um profissional da área de saúde ao ingerir estes suplementos. is.
Alimentos ricos em ômega 3
Os alimentos que possuem a maior quantidade de ômega 3, DHA e EPA, são os peixes de águas frias. Isto porque como eles vivem em um ambiente frio tem a tendência de acumular mais gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, especialmente o ômega 3.
Confira as espécies que possuem as melhores quantidades do ácido graxo e veja qual é a porcentagem do valor diário e a quantidade que a porção de 100 gramas de peixe carrega de ômega 3.
Peixes | Quantidade de ômega 3 | Porcentagem do valor diário de ômega 3 |
Arenque | 1,2 a 3,1 gramas | 215% |
Sardinha | 1,5 a 2,5 gramas | 275% |
Salmão | 1 a 1,4 gramas | 120% |
Atum | 0,5 a 1,6 gramas | 90% |
Bacalhau | 0,2 a 0,3 gramas | 25% |
Linguado | 0,2 a 0,3 gramas | 25% |
Pescadinha | 0,2 a 0,3 gramas | 25% |
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Micoses
O que é?
A micose é uma infecção na pele causada por fungos.
Como age
Os fungos estão presentes no meio ambiente, nas pessoas, nos animais. Eles gostam de umidade e calor e se alimentam da queratina que fica na superfície da pele. Então, quando o calor aumenta - como no verão -, as circunstâncias ficam ideais e eles começam a se reproduzir, causando a micose.
Sintomas
A micose pode surgir em diferentes partes do corpo e tem aparências diversas. Pode ser uma mancha em forma de círculo, ou bolinhas cheias de água, ou com descamação na borda... Nos pés, é comum uma descamação no meio dos dedos e bolinhas na sola. Nos homens ela aparece muito na virilha, onde causa avermelhamento e descamação. Em crianças, podem causar queda de cabelo quando surgem no couro cabeludo.
Como prevenir?
O ideal é evitar locais propícios para o crescimento de fungos, isto é, úmidos e quentes. Então, evite: andar descalço em vestiário de piscina, tocar em animais desconhecidos (principalmente se seus pêlos estiverem caindo), usar calçados de outras pessoas. Além disso, tente sempre deixar o ambiente arejado, ande descalço dentro de casa e use sandálias abertas sempre que possível, use roupas de algodão que facilitam a transpiração, enxugue bem todas as "dobras" do corpo (atrás do joelho, entre os dedos...)
Como tratar?
O tratamento pode ser feito com remédios ou cremes, dependendo do local e da extensão atingida.
A quem recorrer?
Se perceber algum sintoma, procure seu medico.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Os Beenficios de Ômega 3: Parte 2, a gordura aliada do cérebro e do coração Estes ácidos graxos também combatem a depressão, o diabetes e a obesidade
Os benefícios do ômega 3
Bom para o coração: O ômega 3 age de duas maneiras para proporcionar benefícios ao sistema cardiovascular. O EPA diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um derrame ou infarto, e também reduzem os níveis de triglicerídeos, outro tipo de gordura que é ruim para o organismo quando está elevada. Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração.
O consumo desse ômega não assume apenas efeitos preventivos.
Diminui o colesterol: Esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Quando está em excesso, há o risco dele se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento levando a doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão e derrame cerebral. Ele também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue.
Regula a pressão arterial: O ômega 3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade das veias e artérias, afastando o risco de doenças como hipertensão, aterosclerose, infarto e derrames.
Bom para a visão: Este ácido graxo é essencial para a visão porque participa do recobrimento da retina. Esta parte dos olhos tem o papel principal de transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro ser capaz de realizar o processo de enxergar.
A degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes, é prevenida graça ao consumo de ômega 3.
Bom para o cérebro: O ômega 3 age na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo, da atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro. O ácido graxo também conta com efeito vasodilatador e por isso ocorre o aumento do aporte de oxigênio e nutrientes.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Ômega 3: Os Beneficios do Omega 3 Parte 1
Os ácidos graxos podem ser classificados em três tipos: saturado, monoinsaturado e poli-insaturado. O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Ele representa uma família de ácidos graxos e os tipos mais frequentes e melhores para a saúde são: ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA). Entre os benefícios mais reconhecidos do ômega 3 está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral.
O EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é de origem vegetal e pode ser convertido em DHA ou em EPA, é o caso da chia e da linhaça. Contudo, somente uma pequena parcela deste ácido vindo das plantas pode se transformar no organismo, por isso o consumo dos outros ácidos graxos também é muito importante.
Esses ácidos graxos são chamados de essenciais, afinal, o organismo não consegue produzi-los. Quando são ingeridos, essas gorduras possuem como função mais nobre serem as responsáveis pela elaboração da camada lipídica em torno da célula. Quando as membranas celulares estão repletas destes ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor.
Outros pontos muito importantes nos quais esses lipídeos agem são na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios, e no recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o papel principal de transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro poder realizar o processo de enxergar.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Dieta emagrecimento
O excesso de peso, mais do que uma visão estética, deverá ser considerado uma questão de saúde. Na realidade ter peso a mais prejudica todo o organismo e predispõe-o a contrair diversas doenças, nomeadamente cardio-vasculares e diabetes.
Em primeiro lugar, é necessário tomar consciência de que o excesso de peso advém de um aporte calórico superior àquele que é gasto ao longo do dia, exceptuando-se alguns casos de distúrbios endócrinos. Isto significa que, a maioria das pessoas, come mais do que necessita e, sobretudo, alimentos com grande teor de calorias e fraco valor nutricional. A primeira regra consiste em saber comer. É evidente que, quanto mais acima do peso ideal (tendo em conta a sua altura, estatura e sexo) se encontrar o seu peso, mais drásticas deverão ser as medidas a tomar.
Em primeiro lugar deverá distribuir a ração alimentar diária por 4 ou 5 refeições, com um pequeno almoço e almoço como refeições principais. A meio da manhã, uma peça de fruta, uma tosta integral ou um iogurte natural, são suficientes para não chegar ao almoço com fome exagerada. Para o meio da tarde as indicações são as mesmas. O jantar deve ser leve, incluindo uma sopa de legumes ou uma salada. A proporção diária dos nutrientes calóricos deverá ser 60-65% de hidratos de carbono, 20-25% de lípidos e 10-15% de proteínas.
A escolha dos alimentos também é fundamental. A quantidade de peixe e sobretudo de carne deve ser reduzida, deve aumentar-se a ingestão de cereais integrais nas suas diversas formas que, para além de serem mais nutritivos, fornecem uma boa quantidade de fibras que auxiliam a função intestinal. Devem igualmente preferir-se queijos, leite e iogurtes sempre magros. A ingestão de vegetais, quer crus quer cozidos deve ser abundante, pois fornecem fibras de boa qualidade e são os principais fornecedores de vitaminas e minerais. A fruta, na dose de 2-3 peças por dia também não deve faltar na dieta. Outros grandes inimigos da linha são o excesso de gorduras, quer escondidas nos alimentos (carnes e lacticínios gordos), quer adquiridas durante a confecção (fritos, molhos). Também o excesso de açúcar, arroz, batatas, massas e pão não integrais e produtos feitos com farinhas refinadas deve ser evitado. Para além de uma enorme quantidade de calorias que contêm, tal não significa que as vitaminas e minerais que possuem sejam as mais desejáveis. De qualquer modo, a dieta deverá ser hipocalórica e hipolipídica, ou seja, fornecer calorias e lípidos em quantidades menores do que aquelas que necessitaria para o seu peso ideal.
Para além destas duas questões, que são pilares de qualquer regime de emagrecimento, existem diversos "auxiliares" que, por si só, não fazem emagrecer, mas podem ajudar. Certas fibras, nomeadamente o Guar, o konjac e o glucomanano, em presença da água aumentam muito de volume, podendo reduzir o apetite quando tomadas 15-20 minutos antes das refeições. O dente-de-leão e a alcachofra podem auxiliar o fígado a eliminar as gorduras postas em circulação e evitar a sua deposição. A Garcinia cambogia (ou o hidroxicitrato extraído dela), o gengibre e o chá verde podem auxiliar melhorando o metabolismo das gorduras. O crómio pode contribuir para regularizar a actividade da insulina, aumentando a sua sensibilidade e diminuindo a sensação de fome repentina. As algas marinhas, devido ao seu teor rico em iodo, devem ser regularmente incluídas na alimentação e, se tal não for possível, ingerir suplementos à base das mesmas, desde que não exista uma hiperfunção da tiróide.
Os tratamentos com massagens, lamas, balneoterapia, etc., muito utilizados em clínicas de emagrecimento, podem ajudar a remodelar o perfil corporal, mas, sem dieta e exercício, não há perda de peso natural.
Também existem substitutos de refeição hipocalóricos, que contêm vitaminas e minerais adequados a uma redução de peso, sempre que, em determinadas circunstâncias, não lhe seja possível fazer uma refeição à base dos alimentos citados anteriormente.
Depois de tudo isto, espero que tenha ficado ciente que, ter o peso adequado, é acima de tudo uma questão de saúde e que, por outro lado, uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico são indispensáveis para reduzir o peso saudavelmente. Não esqueça também que não deve perder "num dia" o que se acumulou durante anos. Antes de iniciar a sua dieta de emagrecimento, deve consultar o seu médico ou nutricionista e fazer um pequeno check-up para avaliação prévia da situação. Contudo, pela minha prática clínica, tenho constatado que as dietas desequilibradas e hipercalóricas constituem um factor de risco muito maior do que as dietas de emagrecimento, mesmo quando estas não são perfeitas.
O excesso de peso, mais do que uma visão estética, deverá ser considerado uma questão de saúde. Na realidade ter peso a mais prejudica todo o organismo e predispõe-o a contrair diversas doenças, nomeadamente cardio-vasculares e diabetes.
Em primeiro lugar, é necessário tomar consciência de que o excesso de peso advém de um aporte calórico superior àquele que é gasto ao longo do dia, exceptuando-se alguns casos de distúrbios endócrinos. Isto significa que, a maioria das pessoas, come mais do que necessita e, sobretudo, alimentos com grande teor de calorias e fraco valor nutricional. A primeira regra consiste em saber comer. É evidente que, quanto mais acima do peso ideal (tendo em conta a sua altura, estatura e sexo) se encontrar o seu peso, mais drásticas deverão ser as medidas a tomar.
Em primeiro lugar deverá distribuir a ração alimentar diária por 4 ou 5 refeições, com um pequeno almoço e almoço como refeições principais. A meio da manhã, uma peça de fruta, uma tosta integral ou um iogurte natural, são suficientes para não chegar ao almoço com fome exagerada. Para o meio da tarde as indicações são as mesmas. O jantar deve ser leve, incluindo uma sopa de legumes ou uma salada. A proporção diária dos nutrientes calóricos deverá ser 60-65% de hidratos de carbono, 20-25% de lípidos e 10-15% de proteínas.
A escolha dos alimentos também é fundamental. A quantidade de peixe e sobretudo de carne deve ser reduzida, deve aumentar-se a ingestão de cereais integrais nas suas diversas formas que, para além de serem mais nutritivos, fornecem uma boa quantidade de fibras que auxiliam a função intestinal. Devem igualmente preferir-se queijos, leite e iogurtes sempre magros. A ingestão de vegetais, quer crus quer cozidos deve ser abundante, pois fornecem fibras de boa qualidade e são os principais fornecedores de vitaminas e minerais. A fruta, na dose de 2-3 peças por dia também não deve faltar na dieta. Outros grandes inimigos da linha são o excesso de gorduras, quer escondidas nos alimentos (carnes e lacticínios gordos), quer adquiridas durante a confecção (fritos, molhos). Também o excesso de açúcar, arroz, batatas, massas e pão não integrais e produtos feitos com farinhas refinadas deve ser evitado. Para além de uma enorme quantidade de calorias que contêm, tal não significa que as vitaminas e minerais que possuem sejam as mais desejáveis. De qualquer modo, a dieta deverá ser hipocalórica e hipolipídica, ou seja, fornecer calorias e lípidos em quantidades menores do que aquelas que necessitaria para o seu peso ideal. Tenha cuidado com as dietas "milagre"!...
Algumas são muito desequilibradas, não fornecendo todos os nutrientes indispensáveis o que, a longo prazo, pode levar a graves distúrbios de saúde. O querer emagrecer-se a todo o custo, tem muitas vezes como consequência um fenómeno "yo-yo", em que se perde muito peso para logo de seguida o adquirir com "juros". Isto pode desequilibrar o sistema hormonal e o seu organismo ficar, literalmente, confuso e perder o sentido do que é correcto. Faça uma dieta equilibrada e de reduzidas calorias, mas adquira hábitos saudáveis de alimentação, pois só assim poderá manter o peso e a saúde a longo prazo.
Outro lado da questão é o exercício físico. O sedentarismo é outro dos inimigos do peso correcto. O exercício permite-lhe manter a massa muscular e a estrutura óssea enquanto faz dieta (perde gordura), sobretudo quando há muito peso a perder e a ração calórica deve ser mais drasticamente reduzida. Por exemplo, o facto de, diariamente, caminhar em marcha acelerada durante meia hora e reduzir em 700 calorias a sua alimentação pode levar a uma perda de peso de 10Kgs em cerca de 70 dias. Outros efeitos do exercício regular e moderado são: diminuição do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, etc. .
Para além destas duas questões, que são pilares de qualquer regime de emagrecimento, existem diversos "auxiliares" que, por si só, não fazem emagrecer, mas podem ajudar. Certas fibras, nomeadamente o Guar, o konjac e o glucomanano, em presença da água aumentam muito de volume, podendo reduzir o apetite quando tomadas 15-20 minutos antes das refeições. O dente-de-leão e a alcachofra podem auxiliar o fígado a eliminar as gorduras postas em circulação e evitar a sua deposição. A Garcinia cambogia (ou o hidroxicitrato extraído dela), o gengibre e o chá verde podem auxiliar melhorando o metabolismo das gorduras. O crómio pode contribuir para regularizar a actividade da insulina, aumentando a sua sensibilidade e diminuindo a sensação de fome repentina. As algas marinhas, devido ao seu teor rico em iodo, devem ser regularmente incluídas na alimentação e, se tal não for possível, ingerir suplementos à base das mesmas, desde que não exista uma hiperfunção da tiróide.
Os tratamentos com massagens, lamas, balneoterapia, etc., muito utilizados em clínicas de emagrecimento, podem ajudar a remodelar o perfil corporal, mas, sem dieta e exercício, não há perda de peso natural.
Depois de tudo isto, espero que tenha ficado ciente que, ter o peso adequado, é acima de tudo uma questão de saúde e que, por outro lado, uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico são indispensáveis para reduzir o peso saudavelmente. Não esqueça também que não deve perder "num dia" o que se acumulou durante anos. Antes de iniciar a sua dieta de emagrecimento, deve consultar o seu médico ou nutricionista e fazer um pequeno check-up para avaliação prévia da situação. Contudo, pela minha prática clínica, tenho constatado que as dietas desequilibradas e hipercalóricas constituem um factor de risco muito maior do que as dietas de emagrecimento, mesmo quando estas não são perfeitas.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Lichia tem ação antioxidante e ajuda a queimar gorduras A fruta também é rica em potássio, vitaminas C e do complexo B e é boa para o tratamento de infecções intestinais
Litchi chinensis é o único membro do gênero botânico Litchi, pertencente à família Sapindaceae. A fruta litchia, lechia ou Lichia (Litchi chinensis Sonn), crescem em árvores frutíferas, cujas frutas são conhecidas como lichias ou uruvaias.
É encontrada principalmente na China, Índia, Madagascar, Nepal, Bangladesh, Paquistão, sul e centro de Taiwan, ao norte do Vietnã, Indonésia, Tailândia, Filipinas, África do Sul, México e Brasil.
A fruta é relativamente nova no Brasil entrando com força no país há cerca de quatro ou cinco anos, em regiões como o interior de São Paulo e de Minas Gerais.
Vitamina C e compostos fenólicos
A lichia é excelente fonte de vitamina C, cada 100 gramas do fruto apresenta 71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Além de possuir ação antioxidante, auxiliando no combate de doenças crônico degenerativas, câncer e problemas de coração.
A vitamina C ainda ajuda a controlar a taxa de colesterol no sangue e faz bem para a pele. Alguns trabalhos científicos também já apontaram que o consumo da polpa branca da Lichia, rica em flavonoides, pode prevenir o crescimento de células cancerosas.
O pericarpo (casca) da lichia contém quantidades significantes de compostos fenólicos, antocianinas que são os principais polifenóis, indicando-a como um potente eliminador de radicais livres e possuindo uma forte atividade antioxidante utilizada na prevenção de uma série de doenças.
As antocianinas desempenham uma função farmacológica importante contra várias doenças, como cardiovasculares, doenças crônico degenerativas, câncer, inflamações, imunidade baixa e alergias.
Outros nutrientes
Destaca-se a quantidade do mineral potássio presente, apresentando 171 mg por 100 gramas da fruta, ajudando a manter a pressão arterial e a retenção de líquidos sob controle.
Ainda podemos citar a presença de vitaminas do Complexo B na sua composição, tornando a lichia uma ativadora de metabolismo. Por ter uma ótima quantidade de líquidos na sua composição, a lichia contribui para a boa hidratação do organismo.
Ajuda a queimar gorduras
Um trabalho científico realizado na Universidade de Hokkaido, no Japão, analisou a perda de gordura abdominal em voluntários que receberam extrato de lichia. Ao final de dez semanas, eles queimaram 15% a mais de gordura na região da barriga do que os participantes tratados com placebo, o médico Jun Nishihira, que realizou a pesquisa, concluiu que o efeito obtido se deve à cianidina presente na fruta.
Além disso, cada 100 gramas de lichia, entre 8 e 15 unidades, dependendo do tamanho, possui cerca de 65 calorias. É uma quantidade baixa. Por isso, a fruta é indicada para quem deseja emagrecer.
As poucas calorias da lichia são, em sua maioria, provenientes do carboidrato da fruta. Devemos lembrar que, para perder peso é necessário um plano alimentar pessoal, harmônico e atividade física incorporada a vida, só a lichia não faz milagre.
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