O excesso de peso, mais do que uma visão estética, deverá ser considerado uma questão de saúde. Na realidade ter peso a mais prejudica todo o organismo e predispõe-o a contrair diversas doenças, nomeadamente cardio-vasculares e diabetes.
Em primeiro lugar, é necessário tomar consciência de que o excesso de peso advém de um aporte calórico superior àquele que é gasto ao longo do dia, exceptuando-se alguns casos de distúrbios endócrinos. Isto significa que, a maioria das pessoas, come mais do que necessita e, sobretudo, alimentos com grande teor de calorias e fraco valor nutricional. A primeira regra consiste em saber comer. É evidente que, quanto mais acima do peso ideal (tendo em conta a sua altura, estatura e sexo) se encontrar o seu peso, mais drásticas deverão ser as medidas a tomar.
Em primeiro lugar deverá distribuir a ração alimentar diária por 4 ou 5 refeições, com um pequeno almoço e almoço como refeições principais. A meio da manhã, uma peça de fruta, uma tosta integral ou um iogurte natural, são suficientes para não chegar ao almoço com fome exagerada. Para o meio da tarde as indicações são as mesmas. O jantar deve ser leve, incluindo uma sopa de legumes ou uma salada. A proporção diária dos nutrientes calóricos deverá ser 60-65% de hidratos de carbono, 20-25% de lípidos e 10-15% de proteínas.
A escolha dos alimentos também é fundamental. A quantidade de peixe e sobretudo de carne deve ser reduzida, deve aumentar-se a ingestão de cereais integrais nas suas diversas formas que, para além de serem mais nutritivos, fornecem uma boa quantidade de fibras que auxiliam a função intestinal. Devem igualmente preferir-se queijos, leite e iogurtes sempre magros. A ingestão de vegetais, quer crus quer cozidos deve ser abundante, pois fornecem fibras de boa qualidade e são os principais fornecedores de vitaminas e minerais. A fruta, na dose de 2-3 peças por dia também não deve faltar na dieta. Outros grandes inimigos da linha são o excesso de gorduras, quer escondidas nos alimentos (carnes e lacticínios gordos), quer adquiridas durante a confecção (fritos, molhos). Também o excesso de açúcar, arroz, batatas, massas e pão não integrais e produtos feitos com farinhas refinadas deve ser evitado. Para além de uma enorme quantidade de calorias que contêm, tal não significa que as vitaminas e minerais que possuem sejam as mais desejáveis. De qualquer modo, a dieta deverá ser hipocalórica e hipolipídica, ou seja, fornecer calorias e lípidos em quantidades menores do que aquelas que necessitaria para o seu peso ideal.
Para além destas duas questões, que são pilares de qualquer regime de emagrecimento, existem diversos "auxiliares" que, por si só, não fazem emagrecer, mas podem ajudar. Certas fibras, nomeadamente o Guar, o konjac e o glucomanano, em presença da água aumentam muito de volume, podendo reduzir o apetite quando tomadas 15-20 minutos antes das refeições. O dente-de-leão e a alcachofra podem auxiliar o fígado a eliminar as gorduras postas em circulação e evitar a sua deposição. A Garcinia cambogia (ou o hidroxicitrato extraído dela), o gengibre e o chá verde podem auxiliar melhorando o metabolismo das gorduras. O crómio pode contribuir para regularizar a actividade da insulina, aumentando a sua sensibilidade e diminuindo a sensação de fome repentina. As algas marinhas, devido ao seu teor rico em iodo, devem ser regularmente incluídas na alimentação e, se tal não for possível, ingerir suplementos à base das mesmas, desde que não exista uma hiperfunção da tiróide.
Os tratamentos com massagens, lamas, balneoterapia, etc., muito utilizados em clínicas de emagrecimento, podem ajudar a remodelar o perfil corporal, mas, sem dieta e exercício, não há perda de peso natural.
Também existem substitutos de refeição hipocalóricos, que contêm vitaminas e minerais adequados a uma redução de peso, sempre que, em determinadas circunstâncias, não lhe seja possível fazer uma refeição à base dos alimentos citados anteriormente.
Depois de tudo isto, espero que tenha ficado ciente que, ter o peso adequado, é acima de tudo uma questão de saúde e que, por outro lado, uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico são indispensáveis para reduzir o peso saudavelmente. Não esqueça também que não deve perder "num dia" o que se acumulou durante anos. Antes de iniciar a sua dieta de emagrecimento, deve consultar o seu médico ou nutricionista e fazer um pequeno check-up para avaliação prévia da situação. Contudo, pela minha prática clínica, tenho constatado que as dietas desequilibradas e hipercalóricas constituem um factor de risco muito maior do que as dietas de emagrecimento, mesmo quando estas não são perfeitas.
O excesso de peso, mais do que uma visão estética, deverá ser considerado uma questão de saúde. Na realidade ter peso a mais prejudica todo o organismo e predispõe-o a contrair diversas doenças, nomeadamente cardio-vasculares e diabetes.
Em primeiro lugar, é necessário tomar consciência de que o excesso de peso advém de um aporte calórico superior àquele que é gasto ao longo do dia, exceptuando-se alguns casos de distúrbios endócrinos. Isto significa que, a maioria das pessoas, come mais do que necessita e, sobretudo, alimentos com grande teor de calorias e fraco valor nutricional. A primeira regra consiste em saber comer. É evidente que, quanto mais acima do peso ideal (tendo em conta a sua altura, estatura e sexo) se encontrar o seu peso, mais drásticas deverão ser as medidas a tomar.
Em primeiro lugar deverá distribuir a ração alimentar diária por 4 ou 5 refeições, com um pequeno almoço e almoço como refeições principais. A meio da manhã, uma peça de fruta, uma tosta integral ou um iogurte natural, são suficientes para não chegar ao almoço com fome exagerada. Para o meio da tarde as indicações são as mesmas. O jantar deve ser leve, incluindo uma sopa de legumes ou uma salada. A proporção diária dos nutrientes calóricos deverá ser 60-65% de hidratos de carbono, 20-25% de lípidos e 10-15% de proteínas.
A escolha dos alimentos também é fundamental. A quantidade de peixe e sobretudo de carne deve ser reduzida, deve aumentar-se a ingestão de cereais integrais nas suas diversas formas que, para além de serem mais nutritivos, fornecem uma boa quantidade de fibras que auxiliam a função intestinal. Devem igualmente preferir-se queijos, leite e iogurtes sempre magros. A ingestão de vegetais, quer crus quer cozidos deve ser abundante, pois fornecem fibras de boa qualidade e são os principais fornecedores de vitaminas e minerais. A fruta, na dose de 2-3 peças por dia também não deve faltar na dieta. Outros grandes inimigos da linha são o excesso de gorduras, quer escondidas nos alimentos (carnes e lacticínios gordos), quer adquiridas durante a confecção (fritos, molhos). Também o excesso de açúcar, arroz, batatas, massas e pão não integrais e produtos feitos com farinhas refinadas deve ser evitado. Para além de uma enorme quantidade de calorias que contêm, tal não significa que as vitaminas e minerais que possuem sejam as mais desejáveis. De qualquer modo, a dieta deverá ser hipocalórica e hipolipídica, ou seja, fornecer calorias e lípidos em quantidades menores do que aquelas que necessitaria para o seu peso ideal. Tenha cuidado com as dietas "milagre"!...
Algumas são muito desequilibradas, não fornecendo todos os nutrientes indispensáveis o que, a longo prazo, pode levar a graves distúrbios de saúde. O querer emagrecer-se a todo o custo, tem muitas vezes como consequência um fenómeno "yo-yo", em que se perde muito peso para logo de seguida o adquirir com "juros". Isto pode desequilibrar o sistema hormonal e o seu organismo ficar, literalmente, confuso e perder o sentido do que é correcto. Faça uma dieta equilibrada e de reduzidas calorias, mas adquira hábitos saudáveis de alimentação, pois só assim poderá manter o peso e a saúde a longo prazo.
Outro lado da questão é o exercício físico. O sedentarismo é outro dos inimigos do peso correcto. O exercício permite-lhe manter a massa muscular e a estrutura óssea enquanto faz dieta (perde gordura), sobretudo quando há muito peso a perder e a ração calórica deve ser mais drasticamente reduzida. Por exemplo, o facto de, diariamente, caminhar em marcha acelerada durante meia hora e reduzir em 700 calorias a sua alimentação pode levar a uma perda de peso de 10Kgs em cerca de 70 dias. Outros efeitos do exercício regular e moderado são: diminuição do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, etc. .
Para além destas duas questões, que são pilares de qualquer regime de emagrecimento, existem diversos "auxiliares" que, por si só, não fazem emagrecer, mas podem ajudar. Certas fibras, nomeadamente o Guar, o konjac e o glucomanano, em presença da água aumentam muito de volume, podendo reduzir o apetite quando tomadas 15-20 minutos antes das refeições. O dente-de-leão e a alcachofra podem auxiliar o fígado a eliminar as gorduras postas em circulação e evitar a sua deposição. A Garcinia cambogia (ou o hidroxicitrato extraído dela), o gengibre e o chá verde podem auxiliar melhorando o metabolismo das gorduras. O crómio pode contribuir para regularizar a actividade da insulina, aumentando a sua sensibilidade e diminuindo a sensação de fome repentina. As algas marinhas, devido ao seu teor rico em iodo, devem ser regularmente incluídas na alimentação e, se tal não for possível, ingerir suplementos à base das mesmas, desde que não exista uma hiperfunção da tiróide.
Os tratamentos com massagens, lamas, balneoterapia, etc., muito utilizados em clínicas de emagrecimento, podem ajudar a remodelar o perfil corporal, mas, sem dieta e exercício, não há perda de peso natural.
Depois de tudo isto, espero que tenha ficado ciente que, ter o peso adequado, é acima de tudo uma questão de saúde e que, por outro lado, uma dieta equilibrada e a prática de exercício físico são indispensáveis para reduzir o peso saudavelmente. Não esqueça também que não deve perder "num dia" o que se acumulou durante anos. Antes de iniciar a sua dieta de emagrecimento, deve consultar o seu médico ou nutricionista e fazer um pequeno check-up para avaliação prévia da situação. Contudo, pela minha prática clínica, tenho constatado que as dietas desequilibradas e hipercalóricas constituem um factor de risco muito maior do que as dietas de emagrecimento, mesmo quando estas não são perfeitas.
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