segunda-feira, 10 de março de 2014

Governo inicia entrega de vacinas contra HPV

Já existem duas vacinas que protegem o organismo contra o papilomavírus, o principal responsável pelo câncer de colo de útero.E, diferentemente do que se pregava, mulheres de todas as idades podem se beneficiar delas. Entenda como funcionam:


Qual vacina tomar?
Existem duas vacinas de dois grandes laboratórios no mercado. Uma delas, a bivalente, protege contra os vírus mais associados ao câncer de colo do útero - o 16 e o 18. A quadrivalente (também chamada de tetravalente) abrange uma maior variedade: além do HPV que causa o câncer, também previne contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais.
Qual das duas é melhor? 
Ambas são excelentes e cumprem o seu papel principal, que é prevenir o câncer de colo do útero,
 O médico é quem deve determinar qual delas escolher com base no histórico de saúde da paciente e de sua vida sexual. Não recomenda-se tomar as duas em hipótese alguma.
A proteção dura a vida toda? 
Pesquisas apontam que a imunidade contra os vírus presentes na vacina dura por pelo menos dez anos, As voluntárias não voltaram a se contaminar após esse período. Isso leva a crer que não haverá a necessidade de tomar a vacina mais uma vez na vida.
Qual o melhor momento para se vacinar?
O ideal é vacinar-se antes do início da vida sexual, a partir dos 9 anos de idade, quando ainda não houve nenhum risco de exposição ao vírus. Além disso, quanto mais jovem o organismo, mais anticorpos ele produz, aumentando a proteção. A recomendação do Ministério da Saúde é tomar até os 26 anos.
E as mulheres que já tiveram HPV? Podem tomar a vacina? 
Sim, uma vez que a doença em si não provoca a imunidade. Ou seja, quem já teve um 
diagnóstico de HPV positivo não está livre de se contaminar pelo mesmo tipo viral, embora a probabilidade seja pequena. O medicamento ainda protege a mulher de se infectar por outra variedade, esse risco é maior quando há a troca de parceiro sexual.
Quem se imunizou pode contrair a doença? 
Pode. Isso porque as vacinas protegem contra alguns tipos virais (e não todos) e sua eficácia não é total, gira em torno de 80%. A paciente vacinada pode se contaminar, mas o risco de desenvolver a doença é pequeno. Mesmo em contato com o vírus, é possível que o corpo se livre dele sem manifestar nenhum sintoma ou reação.
A vacina é a única forma de se prevenir? 
De jeito nenhum! O uso de camisinha nas relações sexuais, inclusive nas preliminares, é fundamental para diminuir a contaminação. O ideal é combinar a vacina com o uso de preservativos, além da realização anual do teste ginecológico papanicolau, para diagnóstico de lesões iniciais e tratamento precoce.
 E lembre-se ela ja esta disponivel em algumas unidades da rede publica de saúde, se informe na secretaria de saúde de seu município e não se esqueça  de levar a receita médica caso não esteja na faixa etária entre 9 e 26 anos - você vai precisar dela.

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