Dependendo da intensidade da ingestão, leva ao coma alcoólico, caracterizado por intensa sonolência ou desmaios, e pode até matar por insuficiência respiratória.
A ressaca abrange efeitos gástricos, hepáticos, neurológicos e sistêmicos originados pelo excesso de álcool no organismo. O famoso "gosto de cabo de guarda-chuva" na boca geralmente se dá pelos estragos no estômago e no fígado. Eles são agravados pela desidratação, que não é apenas a perda de água, mas também de minerais importantes como sódio e potássio.
Já a queda de açúcar no sangue causada pela embriaguez priva os neurônios – já muito agredidos pelo etanol, da sua fonte de energia mais importante, a glicose. A hipoglicemia associada à desidratação são realmente as principais causas da ressaca.
Hidratar-se antes, durante e depois de beber contribui para prevenir e combater o problema. Além de água pura, água de coco e isotônicos ajudam a repor a perda de minerais. Já a glicose de frutas e doces contribui para repor o açúcar.
Alimentar-se bem antes de beber também é importante. Com o estômago cheio, o álcool permanece no órgão por mais tempo e é processado mais lentamente, o que reduz os seus efeitos. O alimento também protege mucosa do estômago, diminuindo a acidez.
No entanto, quando os efeitos no dia seguinte são intensos, principalmente com vômitos, é preciso recorrer ao pronto-socorro para receber a medicação adequada e evitar que a desidratação se agrave. Vale lembrar que o nível de tolerância ao álcool é absolutamente individual, portanto, a medida mais efetiva contra a ressaca é beber pouco ou nada.
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